Enquanto a CPMI dos Atos Golpistas passa por uma disputa interna para incluir o caso da venda de joias por aliados de Jair Bolsonaro no bojo das investigações, os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Túlio Gadelha (Rede-PE) coletaram 111 assinaturas desde a semana passada para abrir uma nova comissão para analisar o desvio e venda dos objetos de valor milionário (leia a lista completa no final do texto). Rogério é vice-líder do governo Lula na Câmara e um dos governistas mais ativos na CPMI.
A lista, majoritariamente com nomes de deputados da base do governo, aproxima-se das 171 assinaturas necessárias para a instauração de uma nova comissão na Câmara. Para o deputado, a apropriação das joias faz parte de um esquema de corrupção no governo Bolsonaro e pode ter ligações com o financiamento dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Embora preferisse que o tema fosse investigado pela CPMI, Rogério Correia admite que há resistência interna. O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), defende que as investigações fiquem restritas aos atos de 8 de janeiro e já indicou que não pautará requerimentos relacionados às joias.
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O partido que concedeu mais assinaturas para a CPI das Joias foi o PT, com 67 deputados. Em segundo lugar vem o Psol, com 13 deputados. O PSB registrou oito assinaturas. PCdoB e PDT apresentaram cinco assinaturas cada. PV e PSD, três cada. Outros partidos contaram com uma assinatura: União, MDB, Avante, PSDB, Rede e Podemos.
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