A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas ouve Wellington Macedo de Souza nesta quinta-feira (21). Ele é um dos envolvidos no episódio da bomba colocada em um caminhão de combustível nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do Natal de 2022.
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Ao lado de George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos, ambos já condenados criminalmente pela Justiça do Distrito Federal, Wellington Macedo de Souza, 47 anos, formou o trio que participou do ato considerado terrorista.
“No dia 12 de dezembro de 2022, o Brasil foi surpreendido com atos terroristas no centro da Capital Federal, mais especificamente nas proximidades da Sede da Polícia Federal em Brasília. No mesmo período, foi desvendado um plano de explosão de uma bomba em um caminhão-tanque de combustível localizado nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, episódio da maior gravidade, que poderia ter causado a perda de muitas vidas (o carro-bomba estava localizado próximo a posto de gasolina e concessionárias de veículos, em pista de muito tráfego) e ainda interrompido o funcionamento do único aeroporto da Capital”, descreve o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).
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Perfil
Macedo nasceu em Sobral, Ceará, e foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, durante a gestão da ex-ministra Damares Alves. Além disso, o depoente é blogueiro e se identifica como bolsonarista radical.
Alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) por participação em atos de incitação à violência e ameaças à democracia, em 2021, pelo qual chegou a ser preso, Macedo foi condenado na 8ª Vara Criminal de Brasília por incitar a participação em atos golpistas em 7 de setembro de 2021.
O bolsonarista cumpria prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica e comparecia com frequência ao acampamento montado em frente ao quartel do Exército localizado em Brasília. Ele se encontrava foragido desde janeiro e preso no Paraguai no dia 14.
“É conhecido por se utilizar de canais eletrônicos para divulgar denúncias sem provas que já resultaram em dezenas de processos judiciais de reparação por danos morais e por incentivar atos contra a democracia e contra as instituições democráticas”, relata o deputado Rogério Correia (PT-MG) em seu requerimento.
– Pontos que o depoente será questionado:
- Quem está por trás desses lamentáveis acontecimentos?
- Qual a relação dos executores com o acampamento em frente ao Comando Militar do Planalto?
- Quem idealizou, arquitetou e financiou os executores?
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