“Toda a necessidade de recursos que o governo tenha para o combate à pandemia é evidente que o Congresso vai alocar, autorizar e ajudar”, disse o presidente interino do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG) após reunião de líderes nesta quarta-feira (25).
> Maia prepara “orçamento de guerra” contra coronavírus. Entenda a proposta
Anastasia disse que há espírito de cooperação entre os senadores, mas evitou se manifestar especificamente sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do chamado “orçamento de guerra”, pois a matéria ainda não foi formalmente apresentada e será avaliada no momento oportuno. Segundo ele, o tema ainda não chegou a ser discutido entre senadores.
Redução salarial
Anastasia também evitou comentar a proposta de redução temporária no salário de servidores e parlamentares. “A minha opinião eu não quero falar, porque a minha opinião neste momento pode ser confundida com a opinião da Presidência do Senado”, se limitou a dizer.
Leia também
“Tenho muita cautela em tomar as decisões aqui porque na minha função de presidente interino eu não posso falar em nome do Senado, tenho que ouvir os líderes. Como moldura, como grande quadro, como ambiente, há uma predisposição sempre de ajudar tudo que for necessário para que o governo tenha os recursos, é claro que se isso for facilitar…”, finalizou.
PublicidadeSobre o pronunciamento feito na noite de terça-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente interino do Senado disse que sua posição é sempre de bom senso, de equilíbrio, calma, serenidade e razoabilidade. “Eu acredito que há necessidade para enfrentar uma crise desse tamanho de nós termos convergência e união de esforços. Não acho que é hora de apontar culpados ou de fazer reclamações. Acho que nós precisamos otimizar os recursos da União, estados e municípios. E foi exatamente esse apelo que nós fizemos. A minha posição pessoal é de esperar que as pessoas convirjam, vou continuar nessa toada”, disse ele.
Segundo Anastasia, amanhã o plenário do Senado votará a antecipação do de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
É um dinheiro que escoará pelo ralo e depois não terá volta nem com qualquer operação que a toga com cheiro de enxofre cagar em cima.
https://uploads.disquscdn.com/images/d1c54a241a054073a3c7ca06c145b64fa33ad3b30a4ee96197bdecce3a8194d7.jpg