Em sua primeira reunião no ano de 2024, prevista para a tarde de terça-feira (12), a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados vota três requerimentos de convocação e um de convite ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Os autores cobram esclarecimentos sobre a fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró (RN) em meados de fevereiro.
O primeiro requerimento partiu de Sanderson (PL-RS), ex-presidente da comissão, que afirma desejar não apenas explicações sobre o caso envolvendo os dois presidiários, como também a apresentação de um plano de ações do Ministério para enfrentar o crime organizado, em especial na Bahia, Rio Grande do Norte, Amazonas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A apresentação de requerimentos em massa de convocação ministerial foi uma estratégia adotada pela comissão, majoritariamente composta por membros da Frente Parlamentar da Segurança Pública, ou Bancada da Bala, para fazer pressão sobre o ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, ligado a uma corrente ideológica contrária ao bloco. Os encontros foram marcados por atrito intenso, chegando a resultar em tumulto e na ausência do antigo chefe da pasta.
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Sob Lewandowski, as convocações tendem a resultar em discussões mais amenas. Apesar de possuir visões distintas sobre a condução da segurança pública, o ministro possui boas relações com o presidente da Bancada da Bala, Alberto Fraga (PL-DF), que é também presidente da comissão. Lewandowski também possui um perfil mais discreto que o de Flávio Dino.
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