O presidente Jair Bolsonaro fracassou em sua tentativa de negociar um acordo para policiais federais na reforma da Previdência. Depois de um dia de negociações, os policiais rejeitaram a proposta feita pelo presidente para estabelecer regras de transição mais brandas para a categoria. O entendimento chegou a ser anunciado por líderes partidários, mas foi descartado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo presidente da comissão especial, Marcelo Ramos (PL-AM).
Bolsonaro chegou a ligar para o relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), tentando interceder pelos policiais federais. As associações que representam as diversas categorias da Polícia Federal concluíram que as mudanças negociadas não resolviam suas demandas.
A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, criava uma idade mínima de 55 anos para homens e mulheres policiais federais, policiais rodoviários federais e policiais legislativos. As categorias defendem que quem estiver perto de se aposentar trabalhe 17% a mais do período que falta para cumprir o tempo mínimo de contribuição.
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Esse também é o pedágio previsto para policiais e bombeiros militares e integrantes das Forças Armadas. A proposta do governo, porém, ficou longe desse percentual, em 100%. Ou seja, aquele profissional que estivesse a dois anos de se aposentar teria de trabalhar mais quatro anos.
O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, afirmou ao Congresso em Foco que a categoria não chegou a receber qualquer proposta do governo.
“O governo não nos perguntou se essas condições nos atendiam”, afirmou Paiva, que não aprovou o pedágio de 100% que havia sido acordado entre os líderes. “A idade mínima de 55 anos não nos incomoda. O que queremos são mudanças na regra de transição e a paridade de integralidade. Queremos um tratamento parecido ao dos policiais militares, que terão pedágio de 17% e a paridade”, disse.
Os policiais apoiam a emenda 40 apresentada pelo PSB. Mas outras emendas também foram apresentadas nesse sentido. O Podemos, por exemplo, apresentou uma emenda que engloba todas as categorias policiais.
O presidente da Câmara pediu aos policiais federais que também deem sua contribuição. “Ninguém faz isso sorrindo, ninguém comemora votação de reforma da Previdência, mas a gente faz com muita convicção que é o único caminho para garantir estabilidade”, disse. Para ele, não é o momento de fazer concessões para categorias específicas. “Isso seria um mau sinal para o plenário”, declarou Maia.
Fácil dizer que as classes policiais têm privilégios! Porem ninguém vêm que não temos fundo de garantia, seguro desemprego, horário pra trabalhar, convocação a qualquer momento, locais insalubre como presídios, psicológico abalado o tempo todo etc.. Preparem se pra ver o que é uma classe policial desvalorizada e desmotivada!Infelizmente os que fazem as leis não conhecem a verdadeira realidade do pais! Serão lembrados nas próximas eleições !
Não pode ter tratamento especial pra ninguém! É todo mundo no mesmo barco! Elegeram, agora GUENTA !!! Sim, nada de pular do barco. Saem os policiais, saem os professores, saem os agricultores, sai mais quem? Daí, quem fica pra pagar a conta? Sempre os mesmos?
kkkkkkk, esse Governo é uma piada, cadê o Queiroz?
Os policiais certamente sabem!
Mais um fiasco do BOZO………….KAKAKAKAKAKAKA