Com a saída de Renan Calheiros (MDB-AL) da CPI da Braskem, o MDB indicou Alessandro Vieira (SE) para a vaga no colegiado. Autor do requerimento de criação da comissão, Renan escolheu abandonar a CPI depois de não ter sido escolhido como relator.
Em 21 de fevereiro, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), escolheu o senador Rogério Carvalho (PT-SE) para relatar as investigações. A escolha veio como uma forma de não deixar senadores de Alagoas com o comando do rumo das apurações.
“Para que a gente possa ter uma investigação totalmente isenta, eu vou indicar o senador Rogério Carvalho. E peço que o senador Renan Calheiros, que possa entender essa minha posição”, disse Aziz na ocasião.
Renan, no entanto, anunciou sua saída logo em seguida. “Não concordo, não concordarei com os prejuízos a Alagoas. Como senador, eu teria legitimidade para defender os direitos do Estado”, disse o alagoano.
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Aziz e Otto Alencar (PSD-BA) ainda esperavam convencer Renan a ficar na CPI. Apesar das tentativas, o MDB anunciou a substituição.
A CPI da Braskem terá como foco, entre outros pontos, o rompimento da mina 18 da Braskem, em Maceió em dezembro. Segundo a Defesa Civil da capital alagoana, toda a área afetada estava desocupada e o rompimento não levou a tremores de terra ou ao comprometimento de minas próximas.
PublicidadeO desastre na capital alagoana foi causado pela exploração de sal-gema em jazidas no subsolo, ao longo de décadas, pela Braskem. O sal-gema é um tipo de sal usado na indústria química.
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