Ó a LDO! Assim começou a terminar o semestre-útil em Brasília, com o presidente da Câmara, Marco Maia, convocando deputados para uma força-tarefa pela votação das diretrizes orçamentárias.
Só que força-tarefa, normalmente, é aquela coisa, né? Você fazer uma tarefa que já deveria ter feito, só que à força! Culpa da base, que não se emenda, ou do governo, que não “emenda” as bases? Contenção de orçamento? Afinal, já tem analista revendo a revisão do PIB, para módico 1,9%. Daqui a pouco, deixa de ser bruto e vira suave. Ou deixa de ser produto e se torna quociente.
Com mais essa pressão, Dilma já pensa em enxugar o campo aliado, para que seja menor e mais fiel. Até que a sorte os separe.
Aí, na terça-feira, vem o presidente do PMDB, Valdir Raupp, levantando a possibilidade da legenda se fundir com outros partidos. Negociação com seis. Dizem as más línguas que o desafio de Raupp será, primeiro, fundir os vários PMDBs dentro do PMDB.
Por falar em fundidos, o suplente do Demóstenes escolheu a sexta-feira 13 para se fundir à nova Casa. E deu uma “sorte” fundida! Garantiu o salário proporcional do mês, às vésperas do recesso. R$ 16 mil. E subindo!
Sobe? Então segura o elevador aí, que na quarta, o presidente do STF, Ayres Britto, voltou a defender o aumento dos salários dos juízes e servidores do Judiciário, numa reunião na Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Vamos saborear uma de suas falas: “A magistratura nunca pode deixar de ser a mais segura âncora de confiabilidade do povo brasileiro, e isso passa pelo acobertamento dos juízes quanto a vexames financeiros. É preciso despendurar os magistrados do cheque especial, do cartão de crédito”.
Senão… Não que eu queira julgar ninguém, mas então, remunerando bem, é âncora de confiabilidade. Caso contrário, é magistrado afundando a reboque das dívidas, e margem para… para…
Parei! Calei-me, como mais da metade dos depoentes da CPI do Cachoeira, segundo levantamento do próprio colegiado. Durma-se com um silêncio desses!
A semana teve ainda congressista tucano largando o ninho e migrando para o novíssimo Partido Ecológico Nacional (PEN). E a notícia de que, nestas eleições, o Brasil verá nas urnas 106 Lulas, 68 Dilmas e 48 Tiriricas. Candidato tentando tirar uma casquinha na força dos nomes.
Sabe o que faz um prefeito e um vereador? Esses caroneiros aí, muito provavelmente, não.
E você, achando que pior do que tá não fica, hein? Nada é tão ruim que não possa ser piorado. Basta usar a imaginação. Ou não.
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