O ministro do Turismo, Pedro Novais, exonerou quatro servidores investigados na Operação Voucher, da Polícia Federal, que prendeu 35 pessoas em Brasília e São Paulo e no Amapá. A portaria com a exoneração será publicada na próxima semana, segundo a assessoria do ministério. Foram exonerados os servidores comissionados Antônio dos Santos Júnior, Freda Azevedo Dias, Kátia Terezinha Patrício da Silva e Kérima Silva Carvalho.
O ministro solicitou ainda à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a exoneração da diretora do Departamento de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo do Ministério do Turismo, Francisca Regina Magalhães Cavalcante.
A operação investiga um convênio do ministério com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma organização sem fins lucrativos, para capacitação de pessoas. A operação resultou na prisão do secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, do ex-presidente da Embratur Mário Moysés e do secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, o ex-deputado Colbert Martins. Eles pagaram fiança e foram soltos. Frederico foi exonerado do cargo nesta semana.
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Nova suspeita
Neste sábado o ministro virou alvo de uma denúncia. De acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo neste sábado, recursos assegurados por Pedro Novais para uma obra no Maranhão beneficiaram uma cidade sem nenhuma vocação turística e uma empreiteira fantasma. A emenda foi feita quando ele ainda era deputado.
O ministro alega que não ocupava o cargo quando os recursos foram carimbados e que direcionou a emenda quando ainda era parlamentar por avaliar que o turismo pode ajudar a cidade de Barra do Corda (MA) a garantir mais qualidade de vida à população local. Leia mais
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