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Depois da ameaça de intensificação da greve por parte de instituições como a Advocacia-Geral da União e da Polícia Federal, como este site registrou ontem (segunda, 27), uma assembleia nacional realizada hoje em Brasília levou à decisão conjunta dos 18 grupos. No entanto, as atividades de cada categoria só serão retomadas a partir da próxima segunda-feira (3).
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Servidores de diversos ministérios – Previdência, Trabalho, Cultura, Agricultura, Justiça, Transportes e Saúde –, além de órgãos como Embratur, Imprensa Nacional e Arquivo Nacional estão entre as categorias que resolveram parar a greve. Mas policiais federais, funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), fiscais agropecuários e servidores das agências reguladoras, como a Anatel, decidirão ainda nesta semana se permanecerão ou não paralisados.
Coordenador-geral da Condsef, Josemilton da Costa diz que o entendimento com o governo é uma vitória para as categorias. O próximo passo dos trabalhadores, diz Josemilton, é obter mais avanços trabalhistas junto à administração federal – como gratificação por desempenho e plano de trabalho específico. Já pelo lado do governo, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) dá um recado às categorias resistentes e diz que a taxa de reajuste (15,8%) não será elevada. Alguns grupos de servidor chegaram a pedir 151% de recomposição salarial.
Cerca de 12 mil servidores de diversas categorias já tiveram seu ponto cortado, mas recorrem na Justiça para manter a integralidade dos rendimentos. Em meio aos impasses, o Executivo envia ao Congresso na próxima sexta-feira (31) a proposta de Lei Orçamentária Anual para 2013, com a previsão de reajuste fixada em 15,8% e não estendida a todas as categorias do funcionalismo público.