Pesquisa publicada neste domingo (13) pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que 94% dos eleitores não se sentem representados pelos políticos que estão no poder. O levantamento, do instituto Ipsos, confirma a rejeição generalizada dos brasileiros à classe política, independentemente de partidos, e ao atual sistema político-eleitoral, e um dado preocupante: só metade dos entrevistados defende a democracia.
Segundo o Estadão, o percentual dos que se consideram representados pelos atuais políticos caiu nove pontos percentuais desde novembro e chegou a irrisórios 4%. Outros 2% não souberam responder. Um terço das pessoas ouvidas declarou que o regime democrático não é a melhor opção para o país. Outros 17% não souberam responder. A taxa de apoio ao modelo brasileiro de democracia é de 38%. Mas 47% discordam. De acordo com a pesquisa, 74% são contra o voto obrigatório.
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Já 86% disseram que não se sentem representados por aqueles políticos nos quais já votaram. A crise de representatividade também atinge fortemente as legendas partidárias: 81% avaliam que “o problema do país não é o partido A ou B, mas o sistema político”. A desigualdade social e econômica também pesa na avaliação dos entrevistados pelo Ipsos: embora 96% afirmem que todos devem ser iguais perante a lei, somente 15% consideram que essa regra é respeitada no Brasil. Nove em cada dez eleitores entendem que, se não fosse a corrupção, o Brasil poderia ser um “país de primeiro mundo”.
Apesar do acirramento da polarização política nos últimos anos, 88% concordam com a afirmação de que “as pessoas deveriam se unir em torno das causas comuns, e não brigar por partido A ou partido B”. Para 84%, “brigar por partido A ou B faz com que as pessoas não discutam os reais problemas do Brasil”. “A democracia no Brasil, desta forma, não é representativa”, disse ao Estadão Rupak Patitunda, um dos responsáveis pela pesquisa. “Há uma expectativa sobre o regime que não é atendida pelos seus clientes”, acrescentou.
A pesquisa do Ipsos faz parte de um levantamento chamado Pulso Brasil, feito mensalmente desde 2005 para monitorar a opinião pública sobre política, economia, consumo e questões sociais. Nessa última edição foram ouvidas 1,2 mil pessoas, em 72 municípios, entre 1º e 14 de julho. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.
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AÉCIO NEVES É LADRÃO e CORRUPTO … além de outras qualidades. kkkk
E NUNCA nos sentimos representados mesmo! É uma casta indigna que alcança seus propósitos pessoais e o resto é o resto, sem merecimentos e primazias alguma e que se danem. O que sobrar, e quanto mais próximos as eleições melhor, é que eleitores e suas regiões podem ser lembrados. Discute-se hoje uma “reforma” política, mas tratam apenas de interesses deles políticos e não a bem da Sociedade. Vejam que lutam para permanecer no poder a qualquer custo com o tal “Distritão” cujo único objetivo é manter os mesmos no poder e por mais tempo possível. Não nos iludamos, continuaremos nas mãos dos mesmos inábeis quanto relapsos e egocêntricos! Sou um dos 94% que não me sinto representado! Continuaremos sem boas perspectivas!
Quantos destes 94% lembram em quem votaram para deputado (e até os reelegeram) ? ? ? Vamos renovar tudo NOVO 30
O povo precisa pressionar para por em pauta com urgência, a PEC 106/2015 ou a PEC 280/2008 > esta esta na gaveta há mais de 10 anos. Essas PECs reduz a quantidade de parlamentares. Que aprovação seja para valer na eleição de 2018.
Não precisamos da quantidades de parlamentares INÚTEIS e pior 90% salafrários.
É preciso incluir tb a redução de assessores, secretários, e mordomias, o povo não aguenta mais essas extorsões.
E, infelizmente , ao que parece essa realidAde continuará após 2018, porque os politicos hoje citados continuarão sendo reeleitos , garantirão sua influência política no poder por muitos anos, estarão isento de culpa porque possivelmente não há mais praxos suficientes para que sejam investigados e julgados e portanto a realidade atua tenderá a continuar por mais quatro anos. no PAÍS.
Procure por “PARTIDO NOVO”, seu vereadores eleitos fazem como o A. Reguffe. Reduziram as próprias verbas e benefícios