Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) preveem um aumento na taxa Selic, que deve chegar a 11,25% ao ano durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para esta terça (5) e quarta-feira (6).
Essa expectativa está refletida no Boletim Focus, que é divulgado semanalmente pelo BC e apresenta as previsões para os principais indicadores econômicos. Os analistas do mercado também elevaram suas estimativas para a taxa básica nos próximos anos.
Na reunião de setembro, o Copom aumentou a Selic pela primeira vez em mais de dois anos, elevando-a para 10,75% ao ano, em resposta à valorização do dólar e à incerteza em relação à inflação.
Leia também
A última alta da taxa ocorreu em agosto de 2022, quando a Selic foi ajustada de 13,25% para 13,75% ao ano. Após um ano nesse nível, foram realizados seis cortes de 0,5 ponto e um de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom manteve a taxa em 10,5% ao ano.
O mercado financeiro projeta que a Selic deve encerrar 2024 em 11,75% ao ano. Após a reunião desta semana, o Copom se reunirá novamente em 2023, nos dias 10 e 11 de dezembro.
Para o final de 2025, a previsão para a taxa básica subiu de 11,25% para 11,5% ao ano. Para 2026 e 2027, as estimativas indicam uma redução, embora os níveis tenham sido ajustados para cima em 0,25 ponto percentual, passando para 9,75% ao ano e 9,25% ao ano, respectivamente.
Inflação
A Selic é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta a taxa, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta os preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. No entanto, os bancos também consideram outros fatores, como o risco de inadimplência e as despesas operacionais, ao determinar os juros cobrados dos consumidores. Por isso, taxas mais altas podem dificultar o crescimento econômico.
Quando a Selic é reduzida, o crédito tende a se tornar mais acessível, estimulando a produção e o consumo, embora isso possa limitar o controle sobre a inflação e impulsionar a atividade econômica.
Pela quinta semana consecutiva, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, subiu de 4,55% para 4,59% para este ano. Se confirmado, esse índice ultrapassará o teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para 2025, a projeção de inflação também aumentou, passando de 4% para 4,03%. As previsões para 2026 e 2027 são de 3,61% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação, que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, variando entre 1,5% e 4,5%.
A partir de 2025, será implementado um sistema de meta contínua, eliminando a necessidade de o CMN definir uma nova meta anualmente. A meta contínua terá um centro de 3%, com a mesma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em setembro, impulsionada principalmente pelos custos de energia elétrica, a inflação no país foi de 0,44%, após uma deflação de 0,02% em agosto. Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,42%.
PIB e câmbio
As projeções das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira em 2023 foram ajustadas para cima, passando de 3,08% para 3,1%. No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre e 3,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o IBGE.
Para 2025, a expectativa de crescimento do PIB é de 1,93%, e para 2026 e 2027, estima-se uma expansão de 2% em ambos os anos.
Em 2023, a economia brasileira superou as expectativas, com um crescimento de 2,9%, alcançando R$ 10,9 trilhões, conforme dados do IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi de 3%.
A previsão para a cotação do dólar é de R$ 5,50 ao final deste ano e de R$ 5,43 ao final de 2025. (Com informações da Agência Brasil)
Sometimes it was like Гў dapoxetine priligy While long term tamoxifen use lowered the risk of contalateral estrogen receptor positive cancer by 60 percent, it produced higher risk of other types of breast cancer