Leia a íntegra do memorial de defesa de Genoino
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A Procuradoria Geral da República acusa Genoino dos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa, por ter, como presidente do PT, avalizado os empréstimos feitos pelo publicitário Marcos Valério ao partido. A acusação afirma que tais empréstimos foram ficitícios.
Segundo o memorial de defesa, Genoino estaria sendo acusado não exatamente porque a acusação, de fato, teria encontrado provas de sua participação no esquema batizado de mensalão. Nas alegações da defesa, a acusação contra ele se daria pelo simples fato de ele, à época, ser o presidente do PT. “Houve por bem o Parquet (o Ministério Público) acusá-lo não pelo que fez ou deixou de fazer, mas pelo que foi, presidente do PT”, diz o memorial.
Luiz Fernando Pacheco ainda destaca, em seu texto, que Genoino, segundo ele, não teria enriquecido com a política. “É um pai e um avô de classe média. Mora há trinta anos no mesmo sobradinho geminado no honrado bairro de gente trabalhadora, o Vila Indiana – Butantã, na cidade de São Paulo”. Ele seria, segundo o texto do advogado, “pessoa que não faz política para viver”, mas que “nasceu para fazer política”.
Segundo o advogado, o PT passava por dificuldades financeiras após as eleições e delegou ao seu secretário de Finanças, Delúbio Soares, a busca de uma solução, que veio com os empréstimos feitos por Marcos Valério. Genoino assinou os empréstimos, diz o advogado, “por obrigação estatutária”.
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