O Globo
Cachoeira intermediou venda da casa de Perillo
Uma gravação da Polícia Federal, obtida pelo GLOBO, entre Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-vereador de Goiânia Wladmir Garcez revela a participação do contraventor na venda da casa de Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás. Cachoeira chega a ordenar que o dinheiro da venda seja levado para o governador no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás.
No diálogo, interceptado às 8h23m do dia 12 de julho do ano passado, Garcez diz que irá se encontrar com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón. A escritura da venda do imóvel ocorreu um dia depois do telefonema.
Perillo, que depõe nesta terça-feira na CPI do Cachoeira, tem afirmado que a negociação se deu por intermédio de Garcez e que não recebeu dinheiro pela transação, mas três cheques, que foram depositados em sua conta. Os cheques foram assinados por um sobrinho de Cachoeira, mas o governador afirma que não sabia disso.
Senadores cobram da CPI pedidos de quebras de sigilo
Em seu primeiro teste de força desde sua criação, a CPI do Cachoeira interroga amanhã o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), sobre suas supostas relações com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Mas, antes do importante embate, a CPI terá que resolver um problema interno. Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) vão cobrar a votação de 28 requerimentos de quebra de sigilo bancário e fiscal de empresas beneficiadas com recursos da Delta Construções e da Alberto & Pantoja, duas das empresas investigadas na Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
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Segundo Randolfe, o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), teria preterido os pedidos relacionados à Delta em favor de requerimentos relacionados a Perillo e a outros políticos do PSDB supostamente vinculados a Cachoeira. Caso não convençam o relator a mudar de ideia, Randolfe e Taques deverão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para forçar, com uma medida judicial, a inclusão dos requerimentos na pauta da comissão ainda esta semana. Para Randolfe, não há razão para que os pedidos dele e de Taques não sejam apreciados pela CPI.
Rio+20: 75% do texto ainda estão em aberto
O texto final para a Rio+20 ainda está com 75% dos seus parágrafos em aberto, às vésperas da conferência. As negociações serão retomadas amanhã, explicou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, secretário-executivo da Comissão Nacional da Rio+20. Um dos entraves é a pouca disposição dos países ricos para liberar recursos e transferir tecnologia.
Mesmo com socorro, Espanha terá recessão
Apesar do megassocorro de € 100 bilhões da União Européia aos bancos espanhóis, o presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, disse que o país não escapará da recessão, com desemprego em alta. Irlanda e Portugal, também ajudados pela UE, mas em condições mais duras, podem rediscutir seus pacotes.
Digital & Mídia
Pacotes de operadoras reduzem valor dos gastos com telefone celular no exterior em até 90%.
Folha de S. Paulo
Interferência de Lula em CPI seria ‘muito mesquinha’
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou à Folha que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria se “comportar como um estadista” e não interferir nos rumos da investigação da CPI do Cachoeira, no Congresso.
O tucano, que irá prestar depoimento amanhã na comissão sobre sua relação com o empresário Carlinhos Cachoeira, se disse alvo de “perseguição política” por “episódios do passado”. Em 2005, no auge do mensalão, Perillo revelou que havia avisado Lula sobre a existência do esquema.
O governador disse que vai entregar e mostrar no Congresso os cheques de R$ 1,4 milhão que recebeu na venda de uma casa onde foi preso Cachoeira, em fevereiro. “Fiz um negócio legítimo”, afirmou o tucano.
Tucanos recorrem à base do governo para blindar Perillo na CPI
Preocupado com o impacto na imagem do partido, o PSDB recorreu à base do governo Dilma na tentativa de blindar o governador de Goiás, Marconi Perillo, amanhã em seu depoimento à CPI do Cachoeira. Após acenar com um pacto de não agressão ao PT, que na quarta terá o governador Agnelo Queiroz (DF) na comissão, o tucanato apelou para o PMDB.
Ainda sem sinal de acordo entre os dois, PT e PSDB buscam munição para um confronto. Segundo integrantes da CPI, apesar de dividido sobre sua atuação, o PT tende a ir para o ataque. Assessores do relator, Odair Cunha (MG), se dedicavam à coleta de material contra Perillo.
Brasil já gastou quase R$ 2 bi no Haiti
O que começou como uma operação emergencial de seis meses, com um custo previsto de R$ 150 milhões, completou no início deste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões.
A operação militar do Brasil no Haiti, iniciada em 1º de junho de 2004 como parte do plano do governo Lula para obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, consumiu até agora mais de seis vezes o que foi gasto pelo governo federal com a Força Nacional brasileira entre 2006 e 2012.
Além disso, equivale a cerca de dois anos de gastos do principal programa de segurança pública da União, o Pronasci. O valor de R$ 1,97 bilhão, já descontada a inflação do período, foi obtido pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação junto ao Ministério da Defesa.
Mais de 1 milhão de empregadores têm dívidas trabalhistas
Ao menos 1 milhão de empregadores não pagam dívidas trabalhistas no país, apesar de já terem sido condenados pela Justiça. A Folha teve acesso aos dados dos 20 primeiros colocados do “Banco Nacional de Devedores Trabalhistas”, a ser divulgado nesta semana pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Na lista -que tem, no topo, empresas ligadas à extinta Vasp, bancos e firmas de segurança privada- só entram as pessoas físicas e jurídicas com dívida já reconhecida por decisão judicial definitiva, contra a qual não cabem mais recursos.
Pré-candidatos se rendem ao popular na TV
Para se apresentar ao eleitor antes do início oficial da campanha eleitoral, em julho, vale até participar de gincanas contra ex-participantes de reality shows. Essa foi uma das situações que pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo vivenciaram na TV nas últimas semanas.
Os quatro principais concorrentes já foram a pelo menos um programa de variedades ou de auditório das emissoras, que ainda não abriram espaço nos telejornais para a cobertura das agendas.
José Serra (PSDB) falou no “Programa Amaury Jr.”, da RedeTV!, em 2 de maio. Nas semanas seguintes, Amaury recebeu Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB). Estreantes em eleições majoritárias, Haddad e Chalita foram também ao “Programa do Ratinho” (SBT) e ao “Manhã Maior” (RedeTV!).
Ex-ministro afirma que imprensa ‘tomou partido’ no mensalão
O ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos afirmou que a imprensa “tomou partido” contra os réus do processo do mensalão e tenta influenciar o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal fazendo “publicidade opressiva” do caso.
“Ela tomou um pouco de partido nessa questão”, disse Bastos na noite de sábado, em entrevista ao programa “Ponto a Ponto”, da BandNews, canal pago da TV Bandeirantes. “Elevou a um ponto muito forte o mensalão que vai ser julgado, deixando de lado os outros mensalões.”
Mulheres recebem apenas 8% dos repasses dos partidos
A maioria dos partidos políticos brasileiros discrimina suas candidatas na distribuição interna de dinheiro para campanha eleitoral. Um levantamento feito pela Folha sobre o comportamento das siglas na última eleição para a Câmara dos Deputados mostra que, além de minoritárias dentro das chapas, as mulheres recebem, proporcionalmente, bem menos recursos que os homens.
O levantamento foi realizado a partir dos R$ 102,4 milhões distribuídos em 2010 pelos diretórios nacionais dos 14 maiores partidos do país. É o dinheiro que as siglas recebem como doação e repassam às campanhas de acordo com critérios próprios. Entre os 14 maiores partidos, as mulheres representavam 19,7% das candidaturas à Câmara, mas ficaram com apenas 8% dos recursos.
O Estado de S. Paulo
Grampo liga assessor de Agnelo a grupo investigado
Com depoimento à CPI do Cachoeira marcado para quarta-feira, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), está novamente na mira da Procuradoria-Geral da República, que analisa novas provas do envolvimento do petista e de seus assessores com um grupo farmacêutico acusado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsificação de medicamentos.
Escutas telefônicas em poder do órgão indicam que o laboratório Hipolabor, com sede em Minas, recorria ao atual secretário de Saúde do Distrito Federal e ex-diretor adjunto de Agnelo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Rafael de Aguiar Barbosa, para acelerar demandas no órgão. Barbosa era braço direito do petista, que dirigiu a agência entre 2007 e 2010, quando deixou o cargo para concorrer ao Palácio do Buriti.
Os grampos foram feitos com autorização judicial na Operação Panaceia, desencadeada em Minas por uma força-tarefa integrada por Ministério Público, Polícia Civil e Receita Estadual, com apoio da Anvisa e do Ministério da Justiça. A procuradoria pediu o compartilhamento das provas e abrirá procedimento administrativo para analisá-las, disse o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Em fase ‘paz e amor’, Serra terceiriza ataques
O pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, passou a “terceirizar” para o PSDB a exploração de assuntos polêmicos e que não constam da agenda municipal.Para evitar nacionalizar a disputa eleitoral deste ano e se poupar, o líder nas pesquisas de intenção de voto tem se blindado de temas controversos.
A exploração política da greve nas universidades federais, do julgamento do mensalão e da polêmica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, por exemplo, foi delegada a dirigentes do PSDB e a líderes tucanos no Congresso. Mas o tom dos ataques aos adversários e até as notas divulgadas à imprensa passam pelo crivo da assessoria de comunicação da campanha.
O objetivo é acentuar a relação do tucano com temas municipais, já que sua imagem ainda estaria “contaminada” pela disputa nacional de 2010. Também visa a preservar Serra, que ao deixar de ser o emissário dos ataques passaria, então, a candidato “paz e amor”, expressão usada por Lula na campanha de 2002, quando liderava as pesquisas e evitava entrar em confronto com outros candidatos.
Ex-assessor diz que empresa prometeu doação
Ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), Francisco Borges Filho diz que o pagamento registrado em agenda do laboratório Hipolabor referia-se a uma doação de campanha ao petista. Segundo ele, Renato Alves Silva, diretor da empresa, lhe contou ter feito o registro visando a contribuir com R$ 50 mil na campanha de 2010. Ele alega, contudo, que o repasse não chegou a ocorrer.
Na prestação de contas de Agnelo ao Tribunal Superior (TSE) não consta nenhum repasse do Hipolabor. “A anotação era do Renato. Foi na agenda do Renato, que era para conversar com o Ildeu (Oliveira Magalhães, dono do laboratório) sobre a possibilidade de se arranjar R$ 50 mil para ajudar na campanha”, contou. “Eles prometeram, mas não deram. Não houve a doação.”
Resgate evita intervenção na Espanha, mas crise continua
O pacote de socorro de até € 100 bilhões aprovado pela União Européia e pelo Banco Central Europeu para recapitalizar o sistema financeiro da Espanha não resolveu a crise das dívidas e fragilizou o primeiro-ministro, Mariano Rajoy. O chefe de governo comemorou “ter evitado uma intervenção” no país, mas admitiu que, apesar da ajuda, a crise na Espanha deve piorar. O país permanecerá em sua segunda recessão em três anos e mais espanhóis vão perder seus empregos – uma em cada quatro pessoas já está desempregada. O premiê vem sendo criticado internamente por sua gestão de crise e deve ter de se explicar ao Parlamento. As circunstâncias da ajuda à Espanha provocaram insatisfações em Portugal. Líderes da oposição querem que o governo renegocie seu pacote, de € 78 bilhões. Analistas consideram que, apesar do acordo espanhol, a situação dos bancos europeus continua difícil.
Parada Gay atrai menos público em São Paulo
Com orçamento reduzido, a Parada Gay teve menos gente, número de público omitido pela organização e nem os “prefeituráveis” Serra e Haddad apareceram.
Correio Braziliense
Algemado, preso some da Superintendência da PF
Às 13h de ontem, um traficante de drogas, detido no Aeroporto Internacional de Brasília, desapareceu do prédio da Superintendência Regional da Polícia Federal. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, inclusive com helicópteros e cães farejadores, foram acionadas para ajudar nas buscas, mas até as 22h30, o fugitivo não havia sido localizado.
Na Papuda
Três detentos fugiram da penitenciária, por volta da lh de ontem, por um buraco na cela. Só às 7h se percebeu a fuga.
Nas asas da galinha
Apesar das expectativas do governo, analistas avaliam que o Brasil está condenado a um voo de reduzido alcance, caso não promova reformas estruturais e continue emperrado na burocracia do Estado.
Saúde pública: briga por remédio dá prejuízo de R$ 266 milhões
A despesa do governo com o cumprimento de ordens judiciais para compra de medicamentos aumentou 1.555% nos últimos oito anos. Especialistas alertam para falta de agilidade na atualização da lista de drogas distribuídas gratuitamente.
Mais de 14 mil mortos na Síria
Segundo uma das forças de oposição ao governo de Bashar al-Assad, a maioria das vítimas, cerca de 10 mil pessoas, não tinha nenhuma relação direta com a guerra civil que já dura 15 meses.
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