As nova empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato foram responsáveis pelas doações de R$ 49,8 milhões na disputa por uma vaga no novo Congresso a partir de 2015. De acordo com levantamento do jornal Folha de S. Paulo, Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Júnior, OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC doaram para 41% dos deputados e senadores eleitos em outubro.
Das empresas investigadas, a OAS foi a que mais abriu o cofre para doações para candidatos: R$ 14,6 milhões. Ela é seguida por Odebrecht (R$ 11,7 milhões) e Queiroz Galvão (R$ 8,5 milhões). Já as que menos doaram foram a Mendes Júnior (R$ 200 mil) e Engevix (R$ 2,6 milhões). O senador eleito pelo PSD da Bahia Otto Alencar recebeu a maior fatia: R$ 2,9 milhões.
As doações não tiveram recorte partidário ou ideológico. De acordo com o levantamento da Folha, eleitos de PT, PMDB, PP e de partidos da oposição como PSDB e DEM receberam dinheiros das empreiteiras.
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