Entre os associados da ANPR, votaram 888 pessoas. Janot obteve 511 votos, Ela Wiecko 457 votos, e Deborah Duprat 445 votos. Ele já havia tentado chegar ao cargo há dois anos, quando perdeu para Roberto Gurgel. Cada procurador podia votar em até três candidatos, por isso o número total de votos supera o de eleitores. O cargo fica vago em agosto, quando o atual PGR, Roberto Gurgel, termina seu segundo mandato.
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Por lei, a escolha do chefe do Ministério Público da União (MPU) é da presidenta. No entanto, desde o primeiro mandato de Lula tem sido respeitada a lista tríplice encaminhada pela ANPR. Desde então, foi um mandato de Cláudio Fontelles, dois de Antônio Fernandes de Souza e dois de Roberto Gurgel.
Ontem (18), outra lista foi entregue à presidenta. Os integrantes são os mesmos, mas quem encabeça as indicações é Deborah Duprat. Ofício assinado pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), pela Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e pela Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT) coloca Duprat como a mais votada na soma dos votos nos quatro ramos do MPU.
No documento, consta a consolidação dos votos dos membros de todos os ramos do MPU. O órgão é formado pelos ministérios públicos do Trabalho (MPT), Federal (MPF), Militar (MPM) e do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A lista coloca Duprat com 884 votos, Janot, com 576 votos, e Ela Wiecko com 516 votos. Apesar do resultado favorável a Duprat, o subprocurador Janot foi o mais votado em três dos quatro ramos, com exceção do MPT.
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