Investigado nos inquéritos 3655 e 3668, por peculato na farra das passagens. Os inquéritos apuram se Sperafico e outros parlamentares participaram de comércio ilegal de bilhetes. O caso foi descoberto depois que o Congresso em Foco revelou que senadores e deputados usavam como queriam suas cotas em 2009, até com viagens ao exterior com a família. Passados quatro anos, só agora o caso chegou ao Supremo. Sperafico afirmou ao site este ano que não houve comércio de passagens em seu gabinete. Segundo ele, para “facilitar” o serviço, um de seus funcionários buscava ajuda com colegas que trabalhavam para o deputado Aníbal Gomes. Sperafico ainda responde à ação penal 464 por apropriação indébita. “O processo a que respondo por apropriação indébita é injusto e foi originado por denúncias infundadas de adversários, com objetivos político-eleitorais”, afirma o deputado.
Veja a íntegra do que diz o parlamentar
“O deputado federal Dilceu Sperafico afirma que o processo que responde no STF, por apropriação indébita, é injusto e foi originado por denúncias infundadas de adversários, com objetivos político-eleitorais. Prova disso é que, após ouvidas as testemunhas arroladas, o Ministério Público reconheceu formalmente a sua inocência. ‘Eu já esperava por esse desfecho, pois não devia nada. Foi comprovado que não houve desvio de produto e eu não era o proprietário ou responsável pela empresa citada. Espero agora o encerramento definitivo do processo, pois não desviei produto nenhum.’”
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