Se uma pessoa resolve fazer uma cirurgia em alguém, mas não possui o mínimo de conhecimento na área médica, um diploma ao menos, provavelmente o paciente irá a óbito.
Se uma pessoa que apenas saiba andar de bicicleta resolve dirigir uma Scania carregada com 40 toneladas de soja, das duas uma: Ou ele não conseguirá tirá-la do lugar ou causará um desastre horrível.
Mas, o que será que acontece quando alguém que não entende os princípios básicos da política se elege?
Mostrando claramente que a nossa política é uma verdadeira “Casa da Mãe Joana”, que me perdoem os filhos da dona Joana, um certo Ganso Sem Limite comete o mais imbecil dos erros de uma pessoa pública. Fazer declarações “Asnasianas” a uma jornalista.
Não entendeu nada até agora?
Então, vamos lá.
Ganso Sem Limite é na verdade Jeovane José Machado – se escreve com J mesmo – eleito Vereador pelo PSD na belíssima cidade de Cascavel, no Paraná.
Paulo Bebber, colega de Ganso Sem Limite, viu seu nome envolvido em recebimento de propina para aprovar um projeto de lei. Sem atingir o número mínimo de votos a favor da cassação, Bebber se livrou de deixar a Câmara Municipal pela porta dos fundos.
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Uma das pessoas que votou contra a cassação foi justamente Ganso. Entrevistado pelo site CGN, ele foi indagado sobre o motivo que o levou a votar contra a cassação de um colega. Mostrando total despreparo para representar o povo e de entender as funções básicas de um vereador, eis que surge a estúpida frase: “Vai que amanhã ou depois um precisa do outro. Como é que fica?”.
Não temos apenas um sistema político defeituoso e vicioso. Temos ainda milhões de eleitores que não entendem o exato sentido da palavra “votar”.
Eleger pessoas com a mentalidade deste vereador tem que ser considerado como um ato de terrorismo, uma autodestruição programada.
A OPS – Operação Política Supervisionada – lançou o primeiro de dois vídeos com dicas valiosíssimas aos eleitores que ainda não sabem votar (veja acima).
Enquanto isso, imagino que Jeovane tenha escolhido errado o nome do animal para adotar como apelido.
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