Em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (19) o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou responsabilidade sobre o aplicativo TrateCov, que recomendava uso de cloroquina para tratamentos de pacientes com diferentes sintomas, incluindo aqueles que apresentavam indícios de ressaca.
De acordo com o general, a responsabilidade pela plataforma é da médica Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde e depoente na CPI da Covid.
Conhecida como “capitã cloroquina”, Mayra teve habeas corpus negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para não responder às perguntas dos senadores.
Durante a sessão de hoje da CPI, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) confrontou as falas de Pazuello com o fato de que a TV Brasil noticiou, em Manaus, a criação do programa.
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O depoimento de Mayra seria amanhã (20), mas foi adiado após a sessão de hoje ser suspensa. Eduardo Pazuello passou mal e foi atendido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico. O depoimento do militar será retomado na manhã de quinta-feira (20), às 9h30.
Apesar disso, Omar Aziz disse ter suspendido a sessão por conta do plenário do Senado. Ainda há 23 senadores inscritos para questionar o ex-ministro.
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Bolsonarista é tudo igual: adota um discurso criminoso, paga de valente, mas quando prensam na parede, pedem habeas corpus, adiamentos e afins. Ainda bem que a internet registra tudo