A Janssen anunciou hoje que a sua vacina contra a covid-19 teve eficácia de 66% contra casos moderados e graves da doença durante a fase 3 da pesquisa, o que a qualifica como uma proposta viável de imunizante. A empresa que desenvolve à vacina é um braço da farmacêutica norte-americana Johnson&Johnson.
A vacina foi testada em cerca de 50 mil pacientes nos Estados Unidos, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e África do Sul. Nos Estados Unidos, que responderam por 44% dos voluntários, a taxa de eficácia chegou a 72%.
O comunicado da farmacêutica também indica que o imunizante dá “eficácia contra novas variantes emergentes o coronavirus, incluindo variantes infecciosas presentes nos EUA, América Latina e África do Sul”. A nova cepa encontrada no Brasil, assim como a registrada na África do Sul, são consideradas mais potentes e infecciosas.
O imunizante pode manter-se ativo por dois anos a -20ºC, e ao menos trem meses em temperaturas de 2ªC a 8ªC – o que torna seu armazenamento simples e adaptável às geladeiras existentes nos postos de saúde brasileiros. Outra facilidade é que a vacina contra covid-19 da Janssen tem efeito em dose única.
A Janssen deve pedir a aprovação emergencial nos EUA na semana que vem. O Brasil tem interesse na vacina e, segundo o plano de vacinação mais recente, tem um memorando de entendimento com a farmacêutica.
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