A vacina desenvolvida contra o coronavirus pela Universidade inglesa de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca pode ter eficiência de até 90% de eficácia, apontam os estudos preliminares da fase 3, a mais avançada.
Os resultados mais eficientes ocorreram quando houve a aplicação de meia dose seguida de uma inteira. Quando houve a aplicação de duas doses inteiras, a eficiência caiu para 62%. Na média, a eficiência da vacina ficou em 70%. Os testes ocorreram no Brasil, Reino Unido e África do Sul, com 24 mil voluntários.
A vacina de Oxford é a imunização escolhida pelo governo federal para produção em massa no Brasil – sendo que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será a responsável por seu processo produtivo. Outra imunização produzida no Brasil, a Coronavac, também está em fase final de testes.
Na semana passada, outras imunizações apontaram resultados igualmente animadores: a vacina da norte-americana Pfizer, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech, tem eficácia de 95% e deve começar a ser aplicada ainda em dezembro, após aprovação do governo dos Estados Unidos. Outra dose, da farmacêutica Moderna, teria também 94,5% de eficácia. As primeiras 120 mil doses da Coronavac, desenvolvidas pela chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, também chegaram ao Brasil na semana passada.
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