O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou nesta segunda-feira (29) de audiência pública da comissão temporária do Senado dedicada a acompanhar o enfrentamento da pandemia de covid-19.
A sessão foi presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e teve como objetivo falar sobre o Plano Nacional de Imunização, o cumprimento dos prazos previstos para vacinação da população e as demais medidas de combate à pandemia.
O relator da Comissão, o senador Wellington Fagundes (PL-MT), destacou os números alarmantes de óbitos e casos no brasil e disse que, tanto o Senado como o povo brasileiro, esperam “uma posição prática do Ministério da Saúde”.
“Eu tomei posse há sete dias e vocês podem perceber que há mudanças. Eu prego o uso de máscaras para todos, tenho um diálogo mais aberto com a sociedade civil, discutido com parlamentares.”, disse Queiroga.
Queiroga anunciou a instauração da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da covid-19. O objetivo é concentrar os esforços do Ministério da Saúde em uma equipe especializada na doença e manter a estrutura da pasta trabalhando em todas as outras áreas da saúde, que não param, a despeito do contexto atual.
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Segundo ele, o Bolsonaro lhe deu autonomia para estruturar a equipe. “Como médico, estou discutindo muito com a academia e com a comunidade científica”, afirmou. Segundo ele, o ministério vai lançar campanhas que fomentem o uso de EPIs e o distanciamento social, além de não admitir o chamado “tratamento precoce”.
PublicidadeO ministro destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) nesta luta contra o tempo: “Em 2021 precisamos mostrar para a sociedade que nós, os agentes públicos estamos trabalhando para eles. Precisamos fortalecer o SUS. O SUS é o caminho para todos”.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) perguntou se a iniciativa privada poderia contribuir com a imunização doando 50% do que adquirir para o SUS e, com usar o restante para vacinar seus funcionários.
Queiroga não foi contra essa possibilidade, mas disse haver entraves legais que ainda precisam ser ultrapassados. “Vamos adquirir vacinas de onde elas vierem. Temos nossos laboratórios e somos referência no mundo, mas estamos em contato com outros países também”.
Sobre o fornecimento de medicação e equipamentos para intubação, disse que o ministério é regulador e provedor desses insumos, mas que conta com a Anvisa para monitorar os estoques da indústria farmacêutica.
“Estamos em contato com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). O principal problema é o envio, não é a capacidade em condições pandêmicas […] São algumas medidas para desafogar nossos leitos”, disse. Por isso, afirmou, o governo mandou importar caminhões, fabricar mais cilindros e desviar oxigênio da indústria para saúde.
O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) contou um pouco sobre a realidade do Amapá solicitando leitos de UTI urgentemente e agilidade nas negociações com a Venezuela. O país vizinho doou mais de 300 cilindros de oxigênio ao estado, mas que ainda não chegaram ao território nacional.
Segundo a equipe do Ministério, o que está impedindo que o oxigênio venha para o Brasil é o transporte e que estão sendo negociadas soluções.
O ministro pediu apoio de todos os parlamentares e também da população brasileira. Reforçou a necessidade do distanciamento social e de medidas restritivas neste momento. O uso de máscaras foi amplamente defendido, pois “a máscara pode fazer o papel da vacina”.
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Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
Qual é o nome daquele app que mistura os rosto de duas pessoas e transformam num só rosto? Queria fazer um do Pazuelo com o Queiroga…
Queiroga também perguntou: Para que serve o senado? Só para ”cuestionar”?
O problemas é bem claro, não se trata de ministro esse o aquele, O problema insolúvel chama-se bolsonaro
enquanto esse traste for o presidente, podem trocar de ministro 30x, mas só permanecerá aquele que lhe seja um autêntico capacho negacionista
Então vamos trocar pelo Mourão.
que seja! até um pedaço de cocô é “melhor” que Bolsonaro
É mesmo.
Mas o problema se chama mesmo é pt.
Se não fosse o pt Bolsonaro não seria eleito.