O Ministério da Saúde não tem orientações específicas para as manifestações convocadas para o próximo domingo (15). A declaração foi dada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, antes de audiência na Câmara dos Deputados destinada a discutir as ações e possíveis consequências para o Brasil do coronavírus (Covid-19).
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“Você tem metrô funcionando, ônibus funcionando, estádio de futebol funcionando, cada estado vai fazer a sua ponderação no momento certo”, disse Mandetta.
No começo da semana, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das organizadoras da manifestação, afirmou que pediria um parecer do ministério sobre os riscos de transmissão dos vírus durante os atos de domingo.
O grupo Nas Ruas, um do movimentos envolvidos no ato, disse que só consideraria pedir a suspensão da manifestação se todos os outros atos públicos do país também fossem cancelados por determinação do Ministério.
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Segundo Mandetta, a decretação de pandemia feita nesta quarta (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) não altera os protocolos adotados no Brasil, o que só virá a ocorrer caso passe a haver transmissão sustentada do vírus no país.
O ministro criticou a OMS, afirmando que houve demora no reconhecimento da Covid-19 como pandemia. “Acho que OMS demorou para decretar pandemia e isso fez com que muitos países ficassem procurando nexo”, disse o ministro.
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