O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) divulgou nesta segunda-feira (1º) uma nota (leia a íntegra) defendendo a adoção de um toque de recolher nacional. Pela sugestão dos secretários a medida de restrição seria adotada todos os dias de 20h às 6h, inclusive nos fins de semana.
O texto traz críticas ao governo de Jair Bolsonaro e pede uma gestão federal que fixe padrões para os estados e cidades seguirem.
“A ausência de uma condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de medidas qualificadas para reduzir as interações sociais que se intensificaram no período eleitoral, nos encontros e festividades de final de ano, do veraneio e do carnaval. O relaxamento das medidas de proteção e a circulação de novas cepas do vírus propiciaram o agravamento da crise sanitária e social, esta última intensificada pela suspensão do auxílio emergencial”.
Veja outras medidas pedidas pelo secretários:
-A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;
-A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;
-O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana;
-O fechamento das praias e bares;
-A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado;
-A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual.
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“O texto traz críticas ao governo de Jair Bolsonaro e pede uma gestão federal que fixe padrões para os estados e cidades seguirem.”
E na cabeça do Carlos Lula (que nome, não?), quem estaria à frente dessa “gestão federal”?
Essa carta é um atentado ao direito constitucional de liberdade do povo, um verdadeiro ataque à democracia, e tentativa de impor uma ditadura à nação, a exemplo do que ocorre em alguns estados/cidades.
O único Poder que, constitucionalmente tem poder para essa gestão a nível nacional, é o Poder Executivo, pelo Ministério da Saúde.
Quem defende um negócio desses tá ”com a vida ganha”.
Não precisa trabalhar para receber.
Vdd!
Mas, acredito que tem mais coisas por trás disso.
Os governadores viram na doença uma excelente chance de projeção política. Não à toa recorreram ao STF para não permitirem que o ministério da saúde ficasse à frente das ações de combate à então epidemia. Com a interferência do STF, coube ao Poder Executivo tão somente o repasse de verbas aos estados e municípios para esse combate.
O que fizeram?
ROUBARAM o dinheiro dos pagadores de impostos: hospitais de campanha superfaturados e não conclusos, respiradores que não funcionam e não entregues, luvas, leitos e outros insumos superfaturados e desviados, etc.
Depois desmontaram tudo, não acreditando numa segunda crise, e tá aí a M… que fizeram.
Agora que o bicho pegou e a população não vai perdoar, querem jogar a batata quente para o Presidente. Dizem, conversa de corredores do Palácio, de que ele já avisou que não vai segurar essa batata quente, que pertence aos governadores.
Aqui no RJ só ficaram prontos 2 hospitais de campanha, os outros 5 ou 6 ficaram só na imaginação do Iabas.
Mas mesmo esses dois já foram desmontados.
Ou seja, fizeram um auê, gastaram uma grana firme e no final não sobrou nenhum para atender a população.
Pois é!
No Amazonas compraram respiradores “inadequados” em uma adega, sem licitação, pagando 316% mais caro do preço praticado no mundo, e agora que lá virou o “samba do crioulo doido”, a culpa é do Presidente e o ministro da saúde é quem é investigado. O governador e o prefeito de Manaus, ladrões, culpados pela crise e pelas mortes, estão livres, soltos e leves.