O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, começou nesta quinta-feira (19), oficialmente, pelos EUA, um calendário de agendas internacionais que deve durar quase 20 dias, com passagem pela Alemanha, França e Reino Unido. De acordo a publicação do Diário Oficial da União da última quarta-feira (18), Salles retorna ao Brasil apenas em 5 de outubro.
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Na agenda desta sexta-feira (20), em Washington, constam entrevista para a imprensa, para as agências de notícias Associated Press e Bloomberg, e um encontro com “formadores de opinião”, sem detalhes sobre quem estará presente. Salles ainda deve se reunir com presidente global de Assuntos Públicos e Sustentabilidade da Bayer, Matthias Berninger.
Ao comentar a viagem em suas redes sociais, o ministro afirmou que vai “mostrar que o Brasil é exemplo de sustentabilidade e que segue protegendo o meio ambiente, com responsabilidade e compromisso”. No mês de agosto, o governo Bolsonaro enfrentou uma grande crise ambiental por causa das queimadas na floresta amazônica, que ganharam repercussão internacional e se tornaram por exemplo, tema da reunião dos sete países mais ricos do mundo, o G7. Dias antes do avanço das queimadas vir à tona, o governo ainda enfrentava a repercussão sobre a demissão do diretor-presidente do INPE, por causa de dados sobre desmatamento, que desagradaram o presidente Jair Bolsonaro.
Na prática, as primeiras agendas de Salles no país ocorreram nesta quinta (19), em Washington DC, nos EUA, e ainda devem seguir para Nova Iorque. Ao chegar para uma de suas reuniões, o ministro do meio ambiente foi recebido com protestos de ativistas ambientalistas, como do Greenpeace.
O ministro concedeu entrevista para a agência de notícias Reuters e para o jornal Wall Street Journal, além de um encontro com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID. Salles sinalizou em seu Twitter uma proposta de novo fundo para a Amazônia com participação da iniciativa privada.
Publicidade— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) September 19, 2019
Na semana passada, os governadores da Amazônia Legal iniciaram por conta próprio contato com os principais financiadores do Fundo Amazônia, Alemanha e Noruega, além de outros países europeus, como França e Reino Unido, para traçar uma estratégia de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável da região, sem mediação do governo federal.
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