Ricardo Galvão, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe, comunicou para imprensa nesta sexta-feira (02) que deixa o comando do órgão responsável pelos dados de medição de desmatamento no Brasil. A declaração ocorreu após reunião com o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em Brasília.
>Bolsonaro quer mudar medição do desmatamento e ambientalistas criticam
“Meu discurso em relação ao presidente criou constrangimento, no entanto, eu tinha uma preocupação muito grande que isso fosse respingar no Inpe, não vai acontecer, nós discutimos em detalhe como vai ser a continuação da administração do Inpe, agora, é claro, diante do fato da maneira que eu me manifestei com relação ao presidente criou um constrangimento que é insustentável, então eu serei exonerado”, afirmou Ricardo Galvão.
No dia 21 de julho, o presidente Jair Bolsonaro criticou o Inpe e declarou que os dados sobre desmatamento fazem “campanha contra o Brasil”. Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, Ricardo Galvão disse que “Bolsonaro é um covarde”. Em seguida, Marcos Pontes convocou Galvão para prestar esclarecimentos sobre as declarações dada a imprensa, por isso, a demissão já era esperada para esta sexta-feira. O Ministério de Ciência e Tecnologia ainda não se manifestou oficialmente sobre a reunião entre Pontes e Galvão e nem sobre a demissão do diretor do Inpe.
> Marcos Pontes concorda com Bolsonaro sobre críticas ao Inpe
Ficou claro que o Governo quer mascarar os dados do Inpe …
Um funcionário não pode desafiar o superior.
Não está contente, VAZA!!!
É a obrigação de um bom funcionário ser responsável e falar a verdade mesmo se o seu superior não gostar.
Deixem o Bolsonaro governar.
O povo deu a ele esse direito.
Quem não concordar com o método dele, precisa não atrapalhar.
Ficaríamos felizes se ele realmente quisesse governar algum dia.
Esse congresso esquerdalha, só sacaneia o Brasil.