O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades em contratos emergenciais realizados entre a União e o Ministério da Saúde e empresas estrangeiras para o fornecimento de respiradores que podem ser utilizados no tratamento de pacientes com a covid-19.
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No inquérito, publicado nesta segunda-feira (8), o MPF considerou os fatos noticiados pelo Congresso em Foco no dia 2 de junho. Na notícia sobre a suspensão de contratos de compras por parte do Ministério, o empresário Carlos Wizard, que no momento era conselheiro e cotado para uma secretaria da pasta, disse em uma entrevista à CNN Brasil que os contratos tinham valor elevado e que a indústria nacional consegue atender a demanda do equipamento.
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“Fiz um trabalho gigantesco de prospecção de mercado nacional e internacional. E estipulamos que não pagaríamos mais de US$ 10 mil por aparelho. Quando passamos a estudar o cenário, os aparelhos que estavam vindo da China, Alemanha, Inglaterra, estavam por US$ 20 mil, US$ 30 mil”, disse Carlos para a à CNN Brasil, na última terça (2).
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