O Ministério da Defesa decidiu publicar, desde a primeira medalha obtida pela delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, um “quadro de medalhas paralelo”, no qual constam os feitos dos militares nos jogos. A publicação está disponível no site da pasta e busca enfatizar a participação da categoria nos resultados brasileiros das Olimpíadas.
Nesta terça-feira (27), por exemplo, os militares computavam as duas medalhas de bronze do país, que ainda tem duas medalhas de prata e uma de ouro. Ambas as medalhas dos “militares atletas do Brasil” foram conquistadas por integrantes do Exército: Fernando Scheffer, que chegou em terceiro nos 200 metros livre na natação, e Daniel Cargnin, terceiro colocado no judô de até 66 kg, são 3º Sargentos de regimentos do Exército.
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Os militares são, segundo dados do governo, 92 em um delegação de 302 atletas. Em sete modalidades que o Brasil compete, há apenas representantes militares: boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, remo e triatlo. Na equipe de vôlei de praia e saltos ornamentais, três em cada quatro representantes nas olimpíadas são militares, assim como em cada três brasileiros no taekwondo.
Os “militares atletas do Brasil” recebem auxílio do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa para competir. No Portal da Transparência, por exemplo, há o registro de pagamentos a Fernando Scheffer por diárias para competir nos jogos militares de 2019, realizados em Wuhan, na China. Lá, Scheffer ganhou a prata nos 200m livre, e fez parte da equipe vencedora nos 4×100 metros livre.
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