A senadora Leila Barros (PSB-DF) discordou da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que puniu a jogadora de vôlei Carol Solberg com uma advertência por ter gritado “Fora Bolsonaro” durante uma entrevista após uma partida em Saquarema (RJ), no último dia 20. A punição foi uma multa de R$ 1.000, convertida em advertência.
“Não concordo com a punição, mesmo que tenha sido revertida para uma advertência. O país inteiro assistiu a atletas do vôlei fazendo campanha para o mesmo governo que foi criticado pela Carol Solberg”, disse ao Congresso em Foco.
Para a parlamentar que já foi secretária de Esportes e Lazer do Distrito Federal e fez parte da seleção brasileira de voleibol feminina, ” está na hora de o esporte brasileiro se aprofundar sobre este tema e debater um mecanismo que estabeleça um equilíbrio”.
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O advogado Otacílio Soares de Araújo, presidente da comissão do STJD que julgou Carol Solberg, disse que a advertência seria um “puxão de orelha” para Carol.
“O atleta tem que saber que é o grande artista do espetáculo e que tem certas horas em que você não pode falar coisas dentro da quadra de jogo. Dentro da quadra de jogo é errado, senão daqui a pouco vira moda”, afirmou.
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