Alvo de críticas de deputados e senadores, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, encontrou apoio em um grupo de parlamentares nesta terça-feira (18). Encabeçados pelo deputado Dr Jaziel (PL-CE), eles elaboraram uma carta em defesa do ministro e a divulgaram durante pronunciamento no salão Verde da Câmara.
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De ontem para hoje, o documento conseguiu 94 assinaturas de membros do Congresso, em um universo de 513 deputados e 81 senadores. O número, no entanto, pode aumentar segundo os parlamentares, já que a lista deve permanecer aberta nos próximos dias.
A carta de apoio foi elaborada menos de uma semana depois de Weintraub ir ao Senado prestar esclarecimentos sobre os erros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. A falha no processo seletivo foi um dos motivos que levaram um outro grupo de congressistas a protocolar um pedido de impeachment no Supremo Tribunal Federal contra o economista.
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“Nós sentimos que há uma injustiça em torno do nome do ministro e nós estamos aqui para dar esse esclarecimento. O ministro não pediu, foi uma iniciativa nossa, então nós sentimos na responsabilidade de ajudar esse ministério em um momento importante para a nação”, disse Joziel.
Ele defendeu que erros no Enem ocorrem desde 2009 e que a falha que ocorreu no ano passado foi “extremamente normal para a quantidade de provas que foram distribuídas”.
PublicidadeTambém presente no pronunciamento, o líder do PSL e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo Bolsonaro (SP), afirmou que o projeto de educação de Weintraub “visa brecar coisas do passado”, como a ideologia de gênero e o kit gay, material que nunca foi distribuído pelo ministério da Educação.
Ele também minimizou o erro no Enem e afirmou que nenhum participante foi prejudicado. “O Enem foi realizado tranquilamente, 0,01% dos candidatos tiveram problemas. Ele foi solucionado em menos de 20h, então não existe qualquer tipo de alarde, a prova está garantida”, disse.
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