A retomada do concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) defende de uma decisão da Advocacia Geral da União (AGU). No último dia 19, a corporação encaminhou a proposta apresentada pela Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio) para terminar o impasse e dar continuidade ao processo eseletivo que está paralisado há um ano e sete meses.
A Funrio propôs transferir o banco de dados das inscrições do concurso a Polícia Rodoviária Federal e, em contrapartida, os procesoss judiciais contra a organizadora serão cancelados, exceto aquele que trata dos mais de R$ 3 milhões recebidos com as cerca de 113 mil inscrições. Este valor, segundo a PRF seriam usados para as despesas com o curso de formação dos policiais selecionados.
Em novembro de 2010, o Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro acatou o mandato de segurança do Ministério Público Federal confirmando as suspeitas de tentativa de fraude dias antes da aplicação da prova, no final de 2009. Por consequência, a PRF cancelou unilateralmente o contrato com a Funrio. Em maio, a Justiça autorizou a contratação de uma nova organizadora, entretanto, depende dos recursos arrecadados com as inscrições. Com as investigações 27 pessoas, entre candidatos e funcionários de uma empresa terceirizada da Funrio, foram indiciadas.
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Segundo a diretora geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Nascimento Souza, para a seleção pública continuar é necessária a aceitação do acordo, daí então outra organizadora será contratada e o concurso terá continuidade. Cerca de 113 mil inscritos aguardam ansiosos pela continuidade do processo seletivo, que ofereceu 750 vagas de nível superior para agentes, com remuneração a partir de R$ 5.620,12.
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