O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (6) que o impacto causado pelo ataque aéreo norte-americana que matou o general iraniano Qassem Soleimani no Iraque “não foi grande” e que a tendência é que o preço se estabilize.
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“O impacto não foi grande. Foi 5% passou para 3,5%. Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque. Mas a tendência é estabilizar”, disse. As informações são do G1.
Em curto prazo, o novo episódio de conflito no Oriente Médio deve provocar aumento do preço do petróleo e volatilidade no mercado financeiro, mas esse quadro não deverá se estender, de acordo com especialistas.
A Petrobras divulgou um comunicado (íntegra) na sexta-feira passada (3) no qual evita falar sobre a decisão de reajustar o preço dos combustíveis. Em nota divulgada após a escalada no conflito entre Estados Unidos e Irã, a estatal diz que “seguirá acompanhando o mercado e decidirá oportunamente sobre os próximos ajustes nos preços”.
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Bolsonaro afirmou também que Soleimani não é general. De acordo com os Estados Unidos, governo com o qual o presidente é alinhado, o militar iraniano é um terrorista. “Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida [Soleimani]”, comentou .
Entenda o conflito
Os Estados Unidos confirmaram na sexta-feira (3) a autoria do ataque que matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Solemani, na última quinta-feira (2), o preço do petróleo subiu, manifestações tomaram conta das ruas do Irã e a tensão mundial cresceu.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou que irá resistir aos Estados Unidos e prometeu vingança.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores não comentou a morte do líder iraniano, mas declarou apoiar os Estados Unidos “na luta contra o flagelo do terrorismo”.
A pasta comandada por Ernesto Araújo também afirmou ser necessário evitar confrontos internacionais: “o Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento”.
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