O secretário da Previdência, Rogério Marinho, disse na noite dessa quarta-feira (30) que todos os segmentos da sociedade, inclusive os militares, serão incluídos na reforma da Previdência. Segundo ele, a proposta deve ser apresentada aos parlamentares até o fim de fevereiro. “Ninguém vai ficar de fora. O governo vai apresentar um projeto que vai levar em consideração todos os segmentos da sociedade brasileira”, disse Marinho.
De acordo com o secretário, todos terão de dar sua contribuição. “Uma outra determinação do nosso presidente [Jair Bolsonaro] foi que todos têm que contribuir. Todos têm que contribuir. Esse é o esforço de salvarmos o sistema previdenciário e apresentarmos uma nova Previdência no Brasil. Então a responsabilidade é de todos “, afirmou.
Rogério Marinho explicou que o governo deve aproveitar a proposta enviada pelo presidente Michel Temer, que está pronta para votação em plenário, a fim de acelerar a tramitação. Dessa forma, o texto não precisaria começar sua tramitação do zero nas comissões. O governo espera que o Congresso aprove a reforma até o recesso parlamentar do meio do ano.
As declarações foram dadas pelo ex-deputado, que relatou a reforma trabalhista na Câmara, em jantar oferecido pelo Instituto CEP Liderança Pública a congressistas em Brasília. “O parlamentar vai se sentir confortável em votar o projeto que diz respeito a todos os estados e municípios da Federação. O sentimento que os governadores têm é de que não é possível adiar a necessidade de fazer uma nova previdência no país”, disse. “Não é mais possível adiar a necessidade de fazermos uma nova Previdência nesse país. E a responsabilidade está nas mãos dos senhores e das senhoras aqui presentes”, acrescentou Marinho.
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Segundo ele, oito governadores já declararam ao governo apoio à reforma. “As finanças públicas se deterioraram e também teve uma deterioração gradativa dos serviços públicos. Governadores passaram a ser gestores de folha de pagamento. O presidente Bolsonaro quer uma reforma com justiça social. É importante que essa rede de proteção social seja preservada. Quem tem menos, contribui menos e quem tem mais, contribui proporcionalmente mais. Nosso sistema é injusto e insustentável”, declarou.
Ainda ontem, em reunião mais cedo com grupo de prefeitos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também defendeu a inclusão de todas as categorias na reforma, incluindo militares e funcionários públicos estaduais e municipais.
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todos, inclusive e principalmente os maiores devedores: as grandes empresas. o foco, logicamente, precisa ser nelas. essas grandes caloteiras, que fazem o governo onerar o trabalhador que precisa dar de comer ao filhos.
Ótimo. Sem privilégios a reforma passa mais fácil e fica bem mais justo. Deve mesmo ser um pacto social, que atinja a todos igualmente.
Acabou a vida para os come-dorme…