Em reunião com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, a cúpula das Forças Armadas entregou uma proposta de reajuste dos salários do generalato em reforma da Previdência dos militares. Segundo o jornal O Globo, a proposta, que geraria um efeito cascata nos salários dos militares, foi apresentada essa semana, durante a primeira visita de Bolsonaro a Brasília desde que foi eleito.
O jornal informa que os militares aprovariam mudanças na Previdência dos militares se o mesmo projeto trouxesse proposta de reajuste nos salários dos generais.
A proposta apresentada ao presidente eleito e ao futuro ministro da área econômica inclui aumento do tempo de contribuição de 30 para 35 anos, idade mínima de 55 anos para homens e mulheres se aposentarem e pagamento de contribuição previdenciária por cabos, soldados, pensionistas e alunos das escolas de formação das forças militares. A contrapartida é que os generais de mais alta patente tenham os salários equiparados aos dos ministros do Supremo Tribunal Militar (STM), que é de pouco mais de R$ 32 mil atualmente. Generais de alta patente têm remuneração média de R$ 26 mil.
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Reforma da Previdência
Tramitando há quase dois anos na Câmara, a reforma da Previdência excluiu os militares das propostas de revisão. Desde que foi apresentada, em dezembro de 2016, o texto já passou por diversas mudanças na Casa.
A matéria está pronta para ser analisada no plenário da Câmara. O relator da matéria, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), afirmou na tarde de hoje que não foi procurado pela equipe de transição do governo eleito para discutir o tema. Ao Congresso em Foco, o deputado afirmou que é a pessoa “menos informada” sobre negociações da proposta que tramita na Casa.
PublicidadeRelator da reforma da Previdência diz que não foi procurado por Bolsonaro: “Não sei o que pretendem”
corja….
Agora cada casta apresenta a conta e quer o seu butim. A casta do judiciário já levou. Alguém duvida que os militares também levam o seu quinhão? Quem ficará chupando o dedo, os servidores que trabalham: pessoal da educação e saúde. E o pessoal do INSS que irá contribuir 40 anos para ter o mínimo. Tudo isso foi desenhado antes da eleições. Quem votou que engula o sapão e passe bastante pomada.