A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), fechou 2023 em 4,62%. A taxa, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11), indica uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando foi de 5,79%.
O Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, é considerado o índice oficial de inflação no Brasil. Ele monitora a variação de preços de um conjunto de itens para determinar o quanto a população paga por eles em um período específico – se os preços aumentam, há inflação.
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O resultado de 2023 ficou dentro do intervalo de tolerância para a meta de inflação do ano, determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O centro da meta é de 3,35%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (ou seja, de 1,75% a 4,75%).
A inflação ficou acima da margem de tolerância em 2021 e 2022. No início de 2023, o mercado projetava um novo estouro da meta, vislumbrando uma variação do IPCA próxima de 5,4% para o ano inteiro. De acordo com os dados do relatório Focus do Banco Central, que acompanha as previsões semanalmente, as instituições financeiras só começaram a baixar as previsões no final do primeiro semestre.
Os setores de transportes, saúde e habitação foram os que mais puxaram a alta dos preços em 2023, impulsionados pela inflação no preço da gasolina, dos planos de saúde e da conta de luz. O setor de educação, que tem menor participação, foi o que teve a maior inflação, de 8,24%. Alimentos e bebidas, setor de maior peso na composição do IPCA, fechou o ano com inflação de 1,03%, bem abaixo da taxa geral.
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