Os Estados Unidos mudaram de ideia sobre a indicação da Argentina para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e agora vão privilegiar o Brasil. A informação de que a entrada do Brasil no grupo que reúne as maiores economias mundiais terá o apoio americano foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
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“Anúncio americano de prioridade ao Brasil para ingresso na OCDE comprova uma vez mais que estamos construindo uma parceria sólida com os EUA”, escreveu Ernesto Araújo no Twitter na noite dessa terça-feira (14). Ele ainda destacou que essa parceria com os Estados Unidos pode gerar resultados para a “transformação do Brasil”. Veja:
Anúncio americano de prioridade ao Brasil para ingresso na OCDE comprova uma vez mais que estamos construindo uma parceria sólida com os EUA, capaz de gerar resultados de curto, médio e longo prazo, em benefício da transformação do Brasil na grande nação que sempre quisemos ser.
Publicidade— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) January 15, 2020
Segundo a Folha de S.Paulo, os Estados Unidos já entregaram até uma carta à OCDE oficializando o apoio ao Brasil. A ideia é que o Brasil – e não a Argentina – seja o próximo país a ingressar no grupo. “Os EUA querem que o Brasil se torne o próximo país a iniciar o processo de adesão à OCDE. O governo brasileiro está trabalhando para alinhar as suas políticas econômicas aos padrões da OCDE enquanto prioriza a adesão à organização para reforçar as suas reformas políticas”, disse a embaixada dos EUA em Brasília à Folha.
Caso essa estratégia dê certo, o Brasil vai ficar com a vaga da Argentina, que havia sido indicada à OCDE pelos Estados Unidos em outubro do ano passado. A indicação da Argentina pegou de surpresa o governo de Jair Bolsonaro, que, por apoiar os Estados Unidos e também estar trabalhando com base nas regras da OCDE, esperava ser priorizado pelo presidente americano Donald Trump.
O recuo dos Estados Unidos representa, então, um gesto a Bolsonaro, que recentemente saiu em defesa do ataque americano que acabou com a morte do general iraniano Qasem Soleimani. O anúncio também ocorre em um momento em que a Argentina está sendo governada por um presidente de esquerda, Alberto Fernández, que apresenta ideais econômicos diferentes dos de Bolsonaro e de Trump.
A decisão dos Estados Unidos está sendo, portanto, comemorada pelos aliados de Bolsonaro nas redes sociais. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, foi um dos que comentou a indicação do Brasil à OCDE. Veja algumas reações:
Lembra quando parte da grande mídia inventou que os EUA excluiriam o Brasil da OCDE? Tudo para afastar a parceria entre Bolsonaro e Trump
Cada vez que grande mídia ataca e é desmentida pela verdade eles vão perdendo os poucos crédito q ainda lhes restamhttps://t.co/Xi9PvZiuKg
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) January 15, 2020
Com o anúncio de que os EUA priorizam o ingresso do Brasil na OCDE, se desfaz mais um dos factóides criados pelo histérico establishment midiático p/ criticar a equipe de política externa do PR Bolsonaro e tentar minar a nova posição de abertura do Brasil na arena internacional.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) January 15, 2020
GRANDE DIA!@realDonaldTrump oficializa apoio prioritário à candidatura do Brasil na OCDE! 🇧🇷🇺🇸 pic.twitter.com/EopimiAwKH
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli17) January 15, 2020
Governo americano dará prioridade para o Brasil entrar na OCDE.
Pode chorar, escumalha! pic.twitter.com/FU0PfV0Ufm— Daniel Silveira (@danielPMERJ) January 15, 2020
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