As principais centrais sindicais do Brasil decidiram em assembleia, nesta quarta-feira (20), organizar protestos contra a reforma da Previdência entregue nesta manhã pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e outras entidades sindicais se reuniram desde cedo na Praça da Sé, em São Paulo em protesto contra as mudanças previdenciárias defendidas pelo governo. Está prevista a realização de manifestações em várias cidades do país nos dias 8 de março e 1º de maio.
>> Confira a íntegra da PEC da reforma da Previdência
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a proposta de Bolsonaro representa o fim da Previdência e da seguridade social no país. “Além de o trabalhador não conseguir se aposentar, essa reforma praticamente acaba com todos os benefícios assegurados pela Previdência. Se o trabalhador ficar doente, não conseguirá mais se afastar pelo INSS, é isso o que representa essa proposta”, criticou.
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Vagner anunciou que as centrais vão tentar constranger parlamentares em aeroportos e outros lugares públicos para que eles votem contra a reforma. O governo alega que as alterações têm como objetivo acabar com privilégios e reequilibrar as contas públicas. “Privilégio é o alto escalão do Judiciário, é a cúpula militar. E a reforma não acaba com privilégios, simplesmente acaba com o direito à aposentadoria do povo trabalhador, que na maioria dos casos recebe o benefício de um salário mínimo pra sobreviver”, afirmou o presidente da CUT.
Entre os principais pontos criticados pelos sindicalistas estão a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria (de 65 para homens e 62 para mulheres), o novo regime de capitalização, cujos detalhes serão tratados por projeto de lei, e o tempo de transição de dez a 12 anos. A proposta enviada pelo ex-presidente Michel Temer previa 20 anos de transição. A PEC de Temer, no entanto, não chegou a ser votada pelo plenário.
Por meio de nota, a Força Sindical disse que a reforma é “uma perversidade que só prejudica os trabalhadores menos favorecidos economicamente”. “O novo sistema vai aumentar em cerca de dez anos o tempo de trabalho. Por exemplo: um homem que começa a pagar o INSS com 20 anos, terá de contribuir por 45 anos para ter o direito de se aposentar. Ou seja: vai ter de pagar mais para receber a mesma coisa”, afirma o presidente da entidade, Miguel Torres.
O Congresso em Foco antecipou nessa terça-feira (19) as principais mudanças propostas pelo governo. A PEC da reforma da Previdência altera os regimes de aposentadoria de quase todas as categorias de trabalhadores – os únicos não inclusos no texto são membros das Forças Armadas, policiais militares e bombeiros, que serão contemplados, segundo o Executivo, em um projeto de lei paralelo. O regime geral da previdência prevê idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres ao final do período de transição, que será de 12 anos. Outros grupos, porém, terão regras específicas.
>> Veja como cada categoria vai se aposentar se a reforma for aprovada
Empresas privadas devem R$ 450 bilhões (MEIO TRILHÃO) à Previdência. A cada 15 anos os empresários caem no lombo dos trabalhadores e fazem eles cobrirem o rombo. O fator previdenciário do FHC não ia resolver o problema?
Essa corja de sindicalistas servem para que mesmo?. Fora, cambada de vagabundos inúteis!. Vão achar o que fazer trabalhando de verdade seus bundões!.
Esses analfabetos funcionais adoradores da mandioca não são capazes de fazer as contas necessárias para provar que vai mesmo prejudicar os pobres.
Na altura do campeonato pra que precisamos de sindicatos? Pra fechar a Ford em SP? – me poupem..eles atrasam o país..
É verdade, era só pedir para o Queiroz que ele conseguiria vender a produção inteira de caminhões. ‘Se precisar fechar, fecha’, diz secretário de Guedes sobre a GM. Para que sindicato, para atrapalhar na hora de botar o brasileiro na rua?
Acorda mulher..E eu ai com o queiroz? eu quero que o páis volte pra normalidade..O PT ficou 16 anos e os contras querem tudo resolvido em 1,6 meses..me poupe…
A única reforma da previdência admissível seria a de aumentar seus recursos, acabando com as isenções fiscais e cobrando as dívidas das grandes empresas. Nada de sacrificar ainda mais o povo.
Perfeito, os empresários devem MEIO TRILHÃO e pagam robozinho para eleger seu candidato. Agora é só fazer o povo trabalhador pagar esses R$ 450 bilhões, para eles poderem zerar a conta e dar novo calote. Esta reforma é o CONFISCO da Aposentadoria. O Bolsonaro é o novo COLLOR.