Agência UniCeub *
O Brasil teve a criação de mais de 137 mil empregos formais no mês de setembro. A notícia positiva não diminuiu a preocupação com o elevado desemprego, que está na casa dos 13,1%. Durante a campanha e nos planos de governo, os candidatos à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) trataram sobre esse assunto que preocupa todo o país. Entre os assuntos relacionados às questões trabalhistas, pautas como o primeiro emprego, direitos dos trabalhadores, empreendedorismo e a reforma trabalhista opõem os adversários.
Carteira verde e amarela
O candidato Jair Bolsonaro pretende criar uma nova carteira de trabalho verde e amarela, voluntária, para novos trabalhadores. “Assim, todo jovem que ingresse no mercado de trabalho poderá escolher entre um vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico atual –, ou uma carteira de trabalho verde e amarela (onde o contrato individual prevalece sobre a CLT, mantendo todos os direitos constitucionais)”. Confira plano de governo
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O líder nas pesquisas de intenção de voto, em entrevista ao Jornal Nacional (Rede Globo), no dia 27 de agosto, causou polêmicas ao afirmar que: “um dia o trabalhador vai ter que decidir: menos direito e emprego ou todos os direitos e desemprego.” Mais tarde, ainda na entrevista, se explicou: “O que nós temos que fazer, aí parte do Executivo, nós temos que desonerar a folha de pagamento, nós temos que desburocratizar, nós temos que desregulamentar muita coisa.”
PEC das Domésticas
PublicidadeAinda na mesma entrevista, Jair Bolsonaro foi questionado sobre seu voto contrário à PEC dos empregados domésticos .
“Foi para proteger, o que eu defendia são os mesmos direitos, mas de forma gradativa” […] “Muita gente teve que demitir, porque não teria como pagar, muitas mulheres perderam o emprego exatamente pelo excesso desses direitos. Essa foi a minha intenção.”
Ele pretende “desburocratizar, simplificar, privatizar, pensar de forma estratégica e integrada.” para que o Brasil possa atrair uma grande quantidade de investimentos e gerar empregos. “Oportunidades e trabalho para todos, sem inflação.”
Primeiro emprego
Outro momento em que Jair Bolsonaro aborda a questão do emprego é ao falar sobre empreendedorismo e do primeiro emprego dos jovens. “Fomentar o empreendedorismo para que o jovem saia da faculdade pensando em abrir uma empresa.” O candidato pretende diminuir o fenômeno conhecido como “fuga de cérebros”, êxodo de cientistas altamente qualificados para países com mais oportunidades, ao afirmar que sua intenção é criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil, valorizando talentos nacionais e atraindo outros do exterior para gerar novas tecnologias, emprego e renda aqui.
Ao tratar sobre os efeitos dos avanços tecnológicos nos empregos, o documento defende que é necessária uma profunda transformação das empresas e das relações de trabalho. É preciso implementar medidas que acelerem a modernização da nossa estrutura produtiva. Dentre elas, “desenvolvimento e fortalecimento do mercado de capitais, estímulos à inovação e ao investimento em novas tecnologias por meio […] da abertura comercial imediata a equipamentos necessários à migração para a indústria 4.0” e “ampla requalificação da força de trabalho.”
Por fim, a equipe econômica de Jair Bolsonaro estabeleceu como meta a criação de 10 milhões de empregos em quatro anos, informou ao Estadão/Broadcast Carlos Alexandre da Costa, que integra o núcleo de economistas reunidos por Paulo Guedes, o coordenador do programa econômico de Bolsonaro.
Haddad defende programa “Meu Emprego de Novo”
Uma das propostas de Fernando Haddad (PT) para diminuir o desemprego é o programa Meu Emprego de Novo, com foco na juventude. O texto está no Plano de Governo. Para pôr em prática, o candidato do Partido dos Trabalhadores pretende retomar 2.800 obras que se encontram paradas no país e o programa Minha Casa Minha Vida, reforçar os investimentos do Bolsa Família, apoiar a economia social e solidária, e aumentar os investimentos na Petrobras.
Outro programa do presidenciável é o Dívida Zero, que “prevê a instituição de linha de crédito em Banco Público com juros e prazos acessíveis” para pessoas com o nome negativado no Serasa e SPC. Além disso, no plano de governo, Haddad investirá na inclusão qualificada no mercado de trabalho, através da Agenda Nacional de Trabalho Decente. A expansão de matrículas e aumento de investimento no ensino superior e nos ensinos técnico e profissional são outros pontos abordados com o objetivo de diminuir o desemprego na juventude.
Reforma trabalhista
Haddad pretende revogar a reforma trabalhista do atual presidente, Michel Temer, e, junto com sua equipe, elaborar um novo Estatuto do Trabalho. “A revogação da reforma trabalhista e da legislação da terceirização deverá ser acompanhada da elaboração do novo Estatuto do Trabalho no Brasil (…)”, afirmou Márcio Pochmann, coordenador econômico de Haddad, em uma entrevista para a revista Exame.
No novo Estatuto do Trabalho, o candidato do PT pretende aumentar a valorização dos sindicatos e associações de trabalhadores e empresários na orientação da preparação para a qualificação. A reorganização dos fundos sociais já existentes estará presente nesse novo estatuto, afirma o documento, com o intuito de criar uma nova política de proteção ao trabalhador durante sua vida laboral. O programa também sugere um amplo debate sobre as condições necessárias para redução da jornada de trabalho.
A revogação da reforma trabalhista e a elaboração do novo Estatuto são medidas que serão tomadas para combater o trabalho escravo e infantil, em um eventual governo de Fernando Haddad.
Salário mínimo
A criação do Programa Salário Mínimo Forte pretende fortalecer e aperfeiçoar a regra da valorização do salário mínimo. O reajuste do valor do salário mínimo continuará a ser definido da mesma maneira, com o acréscimo da variação do PIB de dois anos antes ocorrendo somente quando for positivo. O candidato, em seu Plano de Governo, garante que haverá ganho real do salário mínimo em seu mandato, mesmo com o PIB em déficit, com o intuito de aumentar o poder de compra do trabalhador e fazer a economia crescer.
A única semelhança entre as propostas dos presidenciáveis é sobre o incentivo ao empreendedorismo, com apoio às “micro e pequenas empresas”. Segundo o documento do candidato, as micro e pequenas empresas geram mais da metade das vagas de emprego com carteira assinada, e abrigam boa parte dos desempregados que procuram novas alternativas de ocupação e renda. Um dos benefícios às micro empresas será o aumento da concessão de créditos.
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Empreendedorismo
Em parceria com o Sebrae, o governo de Haddad pretende incentivar a capacitação técnica dos empresários, com o intuito de que os empreendedores possam ter uma gestão inovadora e profissional em seus negócios. Para ele, a cultura empreendedora será trabalhada desde o ensino fundamental nas escolas, passando pelas universidades e cursos profissionalizantes. Segundo o plano de governo do candidato do Partido dos Trabalhadores, “fortalecer o empreendedorismo de pequeno porte é um grande mecanismo de combate às desigualdades, com inclusão socioeconômica”.
No dia 22 de outubro, quando questionado qual projeto deseja ter seu nome vinculado e marcado na história, Fernando Haddad disse que, ao fim de seu mandato, gostaria que os brasileiros tivessem perspectiva de trabalho e educação. “Meu pai me ensinou que uma pessoa tem que acordar e ter para onde ir. Pior coisa que pode acontecer com um ser humano é acordar e não ter um destino. E ele me dizia que trabalho e educação são as duas coisas mais preciosas que um ser humano pode ter”. Ele ainda ressalta que, quando foi ministro da educação, o Brasil tinha educação e emprego para todos, e afirma que é esse o país que deseja construir em seu possível governo.
Confira Roda Viva (TV Cultura)
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* Por Ana Clara Botovchenco Mendoza e Geovana Oliveira sob a supervisão de Luiz Claudio Ferreira.
Pelos programas de governo, quem está tirando os direitos trabalhistas é o Ha!Ha!Ha!ddad. Ou o jornalista não conhece o que é economia social e solidária. Vamos postar aqui. Assim ele pode aprender um pouco (ah, qualquer semelhança com a teoria marxista, NÃO É mera coincidência):
A Economia Solidária pode ser definida em três dimensões:
> Economicamente, é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
> Culturalmente, é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.
> Politicamente, é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
MITO 2018 …17 NA CABEÇA!!!
O que garantirá direitos e privilégios, emprego e salários dignos é o crescimento da economia. Infelizmente nos últimos 15 anos, por populismo, irresponsabilidade, incompetência e imoralidades estamos amargando uma crise. De que adianta tantos direitos que não houver emprego? Quando uma empresa precisar buscar funcionários qualificados e não encontrar, os salários subirão, os benefícios serão aumentados. Na atualidade, uma empresa busca mão de obra sem qualificação para pagar um salário mínimo e as filas imensas de graduados se forma. É a lei da oferta e da procura que nunca será revogada por qualquer outra lei, decreto, populismo, mentiras e promessas.
O que nós recebemos de FGTS e PIS da década de 1980 foi uma merreca que se tivesse sido aplicada renderia muito mais!
E imaginamos para que serviu esse dinheiro parado em contas, durante os governos do pós-golpe do palanque das Diretas Já, principalmente os da tucanada e da petralhada!
O trabalhador quer estabilidade e dinheiro no final do mês, para se manter e ir melhorando de vida aos poucos e honestamente!
De nada adianta tantos direitos que comprometem o empregador e o empregado, se sempre um ou outro está ameaçado de ficar sem nada!
Essa expressão “menos direitos trabalhistas” assusta muita gente, mas não devemos esquecer que nossa mão de obra, em termos relativos, é muito cara… A burocracia (ou burrocracia) é enorme…
É a lei da oferta e procura. Com 13 milhões de desempregados e 5 milhões desalentados (nome bonito para sem perspectiva), não há lei que resolva. Se nos últimos 15 anos o governo tivesse investido para que o Brasil continuasse aumentando sua credibilidade e atraindo empresas, não haveria esta crise. O populismo leva desperdícios, irresponsabilidades, imoralidades e à recessão. Só teremos empregos e salários dignos quando voltarmos a crescer. Em 30 anos a China saiu de 36ª economia para 2ª reduzindo direitos e criando empregos, perdemos metade deste tempo com mentiras, promessas, demagogia, incompetência e imoralidades.
Não se esquecendo que a China é um país comunista!
Não é bem assim. Foi comunista até que acordaram e descobriram que o capitalismo era a única forma de crescer. É uma questão de discernimento para mudar quando está tudo dando errado.
Esse trabalhar é com aspas né? rsrsrs
O reajuste do salário mínimo acima da inflação é um tiro no pé que esta aos poucos atingindo a todos.Daqui algum tempo de nada vai valer se especializar e ganhar salário mínimo. E como seu próprio nome diz o “mínimo”
Em um comparativo entre ganhos e perdas nos últimos 18 anos mais se perdeu. Como se diz:- que não adianta vestir um santo tirando a roupa de outro, já que no final ambos acabarão nus. Em 2000 o salário mínimo era R$151,00.
2000:SM R$151,00 reajuste..531% 2018:SM R$954.00
2000:5k arroz R$ 3,28 reajuste..383% 2018:5k arroz R$ 15,90
2000: dois SM R$ 302,00 reajuste a inflação 232% 2018: R$1002,00
O equivalente a dois salários mínimos em 2000 R$ 302,00 foi com o passar do tempo e reajustes desiguais perdendo seu poder aquisitivo e hoje se aproxima do mínimo o mesmo acontecendo com quem ganha três, quatro salários se a tendência deste tipo de reajuste continuar.
Falou e disse… Todos querem que o salário mínimo seja o maior possível, mas esquecem que o poder de compra está atrelado à capacidade produtiva da economia… Não adianta nada o SM subir amanhã para R$ 1500,00, se a capacidade de produção permanecer como está…
O plano do Bolsonaro é melhor em tudo, inclusive nisso. Preservados os direitos básicos e essenciais previstos na Constituição, e que não podem ser modificados por quem quer que seja, ele propõe a possibilidade de um regime alternativo, à opção do trabalhador. Havendo mais flexibilidade nos direitos, maiores serão as contratações e atacaremos o problema maior que é o desemprego.
De outro lado, o Jaiminho Andrade (que tem 32 processos nas costas), com sua visão obtusa de economia e integrando o partido que quebrou a economia e gerou desemprego recorde, pretende resgatar todo aquele entulho fascista da CLT. Sua ideia é a de engessar os trabalhadores em um único modelo trabalhista possível, o que tornará a vida do empregador mais difícil e gerará desemprego.
Em tempo: revogar a reforma trabalhista quando ela deu certo? O próprio texto diz que apenas no último mês foram gerados mais de cem mil empregos.
Esquerda nunca mais.
No primeiro mundo funciona assim e sempre deu certo. Uma coisa é certa, direitos não garantem emprego.
Na Alemanha o governo paga até spá para trabalhador estressado…
No Japão pagam pagam para que tirem mais férias do que tiram mas, convenhamos, Não podemos pagar para estressados com um deficit primário de 150 bi, com 13 milhões de desempregados mais 5 milhões que desistiram, e mais 16 milhões que vivem de bolsa. O primeiro passo para tratar bem os cidadãos é promover o crescimento, gerar emprego e salário digno e, então podemos passar a trata-los melhor.
Promover o crescimento: corte de despesas públicas, fim dos privilégios e congelamento dos salários de políticos e magistrados, porém Bolsonaro não está a fim de corta na pŕopria carne, o salário dos demais servidores são puxados por quem está no topo do serviço público..
Em parte. Promover crescimento é com o governo passando credibilidade para que empresas privadas invistam. Evidente que uma das formas é cortar as despesas públicas mas, “democraticamente” cortar salários de políticos e magistrados, aliás, no legislativo que é mais uma aberração, tem que passar pelo congresso, logo, os políticos não deixarão passar; dos magistrados, só se o STF acabar com esta farra de aumentos reais muitas vezes acima da inflação já que produz um efeito cascata. Por outro lado, ainda temos “o direito adquirido” que impede que haja redução de salários. Uma forma, mas não menos complicada, era uma tabela de IRPF que isentasse até os 5 s.m. como ambos propõem, o que seria uma bela alavancada na economia e chegar a 50, 60 ou, até, 70% sobre a renda com deduções decentes para que os ricos realmente pagassem mais impostos. Convém lembrar que nos últimos mais de 15% passamos por um aumento absurdo do IRPF corrigindo a tabela abaixo da inflação e, como neste ano, não corrigida. chegando ao absurdo de com renda de pouco mais de 4 s.m. ser enquadrado na alíquota máxima, 27,5%. Cortando privilégios e eliminando uns 70% dos famigerados cargos comissionados e estatais que só exploram o povo via preços abusivos ou prejuízos, compram apoio com seus cargos e a imprensa com verbas publicitárias, já seria um ótimo começo.
O Ruinddad tem que ver que o desemprego não foi por causa do Temer e sim por causa do petismo. Só não vê quem não quer..
E por acaso menos renda e menos consumo vai ajudar a economia?
Nós estamos falando de PT. Eles querem inchar o Estado, aumentando os gastos e querem controlar desemprego e inflação. Como? Fazendo as pessoas consumirem. Consumir o que se não tem emprego…..
Esquece o PT, não vai ganhar, tem que falar é do Bolsonaro, que já ganhou, o emprego vem do consumo, emprego não cai do céu, uma reforma tributária mais progressiva pode aumentar o emprego a medida que faz o contribuinte pagar menos impostos e consequentemente consumir mais , mas o Bolsonaro quer sacrificar a classe média: quem ganha pouco mais de 5 mil vai pagar mais impostos, pois o Bolsonaro quer poupar os mais ricos como ele e seus filhos se encaixam, o certo seria diminuir a alíquota na classe media que ganha entre 5 mil e 8 mil, e compensar nos mais ricos, que ganham acima de 30 mil, com uma alíquota maior…
Concordo e acrescento. Fomentar a exportação. Mas com essa “carga” de impostos e mão de obra “abjeta” não se pode pensar além do nariz