Uma das primeiras aliadas do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, a bancada da bala não está satisfeita com o presidente e cobra maior atenção dele para os policiais. A bancada se articula para excluir os agentes de segurança pública dos efeitos da chamada PEC Emergencial, que será votada pela Câmara nesta semana.
O líder da frente parlamentar, deputado Capitão Augusto (PL-SP), disse ao Congresso em Foco que se reunirá nesta tarde com o relator da proposta, Daniel Freitas (PSL-SC), para negociar uma emenda que impeça a restrição de direitos de policiais em estados com grave fiscal. O relator também vai se encontrar à tarde com o presidente da República. Augusto também vai pedir uma audiência com Bolsonaro para tratar do assunto.
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Entre as perdas que a bancada da bala quer evitar para os policiais, segundo Augusto, estão o congelamento de salários, das promoções, das gratificações, dos quinquênios, da licença-prêmio e do tempo para contagem da aposentadoria dos gatilhos que vão atingir os servidores públicos em geral. De acordo com a PEC, medidas que beneficiam servidores serão suspensas todas as vezes em que a relação entre as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos e as totais superarem 95% da receita. O impacto de uma eventual exclusão dos policiais da PEC Emergencial ainda é desconhecido.
O governo impõe a aprovação da PEC Emergencial como condição para a volta do auxílio emergencial. O texto aprovado pelo Senado prevê R$ 44 bilhões para a retomada do benefício entre março e junho.
Câmara trava batalha decisiva para a PEC Emergencial
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