Primeiro parlamentar gay a assumir a bandeira LGBT no Congresso, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) anunciou nesta quinta-feira (24) que vai abrir mão do novo mandato para o qual foi reeleito em outubro e deixar o Brasil. As duas decisões, segundo ele, foram motivadas por ameaças de morte e perseguições que tem sofrido.
“Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé! ✊”, publicou o deputado em suas redes sociais.
Jean Wyllys reproduziu, na publicação, a entrevista exclusiva que deu à Folha de S.Paulo em que explica os motivos de desistir da vida política e deixar o país para se dedicar à carreira acadêmica. Ele afirma que não pretende voltar a morar no Brasil. O deputado conta que vive sob escola policial desde o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, também do Psol.
“Nunca achei que as ameaças de morte contra mim pudessem acontecer de fato. Então, nunca solicitei escolta. Mas, quando rolou a execução da Marielle, tive noção da gravidade. Além dessas ameaças de morte que vêm desses grupos de sicários, de assassinos de aluguel ligados a milícias, havia uma outra possibilidade: o atentado praticado por pessoas fanáticas religiosas que acreditavam na difamação sistemática que foi feita contra mim”.
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Ele ressaltou que, mesmo sob escolta, foi xingado e empurrado várias vezes publicamente. Segundo Jean, também pesou em sua decisão a informação de que familiares de um ex-PM acusado de liderar o Escritório do Crime, uma falange de milicianos, trabalharam no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário”, disse. “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, acrescentou.
PublicidadeO parlamentar baiano afirmou que se sente “quebrado por dentro” devido a notícias falsas disseminadas contra ele no período eleitoral pelo deputado eleito Alexandre Frota (PSL-SP) e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que o associavam à pedofilia. Frota foi condenado, em primeira instância, a indenizá-lo em R$ 295 mil, além de prestar serviço comunitário, por dano moral.
“A pena imposta, por exemplo, ao Alexandre Frota não repara o dano que ele produziu ao atribuir a mim um elogio da pedofilia. Eu vi minha reputação ser destruída por mentiras e eu, impotente, sem poder fazer nada. Isso se estendendo à minha família. As pessoas não têm ideia do que é ser alvo disso”, declarou.
Na entrevista à Folha, Jean disse que se ressente da falta de liberdade no Brasil e que sofreu muito para tomar a decisão. “Como é que eu vou viver quatro anos da minha vida dentro de um carro blindado e sob escolta? Quatro anos da minha vida não podendo frequentar os lugares que eu frequento?”, questiona.
“Essa não foi uma decisão fácil e implicou em muita dor, pois estou com isso também abrindo mão da proximidade da minha família, dos meus amigos queridos e das pessoas que gostam de mim e me queriam por perto”, explicou. Jean Wyllys disse que nunca quis virar mártir. “O [ex-presidente do Uruguai] Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: ‘Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis’. E é isso: eu não quero me sacrificar”, declarou.
Já vai tarde. Boa viagem.
Não sei, mas essa história do Jean Wyllys abdicar do mandato para morar em outro país, sob alegação de que está ameaçado, etc, não me parece plausível. O cabra está muito magro e desajeitado…
Lembrei-me das solteiras ricas que, para esconderem a comprometedora gravidez indesejada, decidem passar um ano de férias nas Bahamas. Não estou querendo dizer que o deputado esteja grávida, mas talvez ele esteja com…….. depressão. Ou talvez tenha resolvido passar um “ano sabático” com um namorado novo nas Bahamas (às nossas custas, claro). Sei lá.
Desertor!
O mais estranho é a Folha dizer que não sabe em que país ele está, logo a Folha…..
Espero que ele seja coerente e esteja em Cuba ou Venezuela.
E a verdade é que ele não ia aguentar o tranco. Outros deveriam fazer o mesmo!
FUJÃO!
Já vai tarde imundície, parasita ladrão!!!
VAI PRA CUBA QUE PARIU !!!!
E a polícia não investiga? Isso é muito grave!!! Quem ameaça? seriam as…. milícias?
As milícias mataram Celso Daniel?
kkk – boa;;..
Muito triste mesmo esse exílio. De toda forma o queremos vivo para assumir novas lutas após esse período lamentável de nossa história.
RESISTÊNCIA E LUTA!!!
Resistência com salário de parlamentar aposentado, em algum país desenvolvido, capitalista opressor? Aí é fácil, hein?
A ausência do extremista Jean Wyllys é um sopro de renovação democrática na próxima legislatura. Ele se celebrizou pela truculência, inclusive cuspindo naqueles de que discordava. Somente não foi deposto por quebra de decoro parlamentar por omissão inaceitável de seus pares. Sua imagem junto à população já era muito negativa, a ponto de ter votação insuficiente para vencer como vereador e só conseguir renovar o mandato por ter sido puxado pelo Freixo.
O lado negativo é que o marido do Gleen Greenwald assumirá como suplente. Isso significa que a mídia de extrema esquerda terá um assento na Câmara, verdadeira aberração.
É mesmo muito difícil que alguém seja salvo de sua própria imbecilidade….
Perfeito! O quão imbecil é alguém que diz ser possível conciliar socialismo com liberdade? Que grau de analfabetismo histórico e político é preciso ter para se dizer defensor da causa gay e se vestir como Che Guevara (que fuzilava homossexuais no paredão)?
É mesmo muito difícil que alguém seja salvo de sua própria imbecilidade…. (eu me referi a vc mesmo…)
Para o Brasil respirar melhor outros precisam ir também: A saber: Tem vários..kkk
É mesmo muito difícil que alguém seja salvo de sua própria imbecilidade.