Como articulista do Congresso em Foco, fico muito feliz pela atitude deste espaço de manifestação de opiniões políticas em ter a ousadia de colocar a bandeira do arco-íris e propor essa reflexão sobre o respeito às diferenças.
O massacre acontecido na boate Pulse, em Orlando, no último dia 12 de junho, trouxe à tona uma situação que exige reflexão. A intolerância para com as diferenças resultou na morte em massa de 49 pessoas, apenas porque eram gays. Ao que parece, o incidente teria várias causas subjacentes, mas a principal foi a homofobia.
Orlando também é aqui. Por intermédio do site Quem a homotransfobia matou hoje, além de outras fontes de registro, sabe-se que mais de 300 pessoas LGBT são assassinadas por ano no Brasil em virtude de orientação sexual e identidade de gênero, e que a impunidade reina.
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Há leis para proteger pessoas negras, crianças, adolescentes e juventude, índios, mulheres e pessoas idosas, o que é muito salutar. Mas não há qualquer lei aprovada que proteja a comunidade LGBT, apesar dos dados, inclusive do governo federal, que comprovam a situação-problema.
Nesse sentido, a ABGLT, juntamente com partidos aliados da causa dos direitos humanos, está provocando o Supremo Tribunal Federal para que se pronuncie sobre essa grave omissão perpetuada por setores presentes no Congresso Nacional que insistem em não ver um problema que também está entre nós no Brasil. É necessário aprovar a criminalização da LGBTfobia, com urgência.
O Congresso em Foco demonstra uma solidariedade sem precedentes quando coloca a bandeira do arco-íris em evidência para incentivar a reflexão. As várias cores do arco-íris, uma ao lado da outra, simbolizam a união na diversidade: somos todas e todos diferentes, mas podemos conviver harmonicamente.
PublicidadePrecisamos enfrentar com racionalidade o respeito às diferenças.
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