Às vésperas da cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, agentes do DF legal, órgão responsável pela prevenção de invasões no Distrito Federal, foram mobilizados para remover o acampamento dos manifestantes bolsonaristas instalado em frente ao Quartel General do Exército, mas acabaram sendo expulsos. A operação teria o apoio de um efetivo do Exército para dar segurança aos fiscais, mas a tentativa foi completamente frustrada.
Os agentes foram cercados pelos manifestantes golpistas, hostilizados e impedidos de realizar a remoção das estruturas. A escolta da Polícia do Exército não foi capaz de conter a ofensiva dos bolsonaristas e a operação teve de ser interrompida. Em nota, o Exército justificou que “a retirada dos manifestantes foi suspensa no intuito de manter a ordem e a segurança de todos os envolvidos”.
Enquanto isso, nas redes sociais, militantes golpistas divulgam vídeos mostrando que novas barracas estão sendo erguidas no QG do Exército, destacando que vão se manter no local até a data da posse de Lula, no próximo domingo.
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https://twitter.com/ThassiaCaroline/status/1608544114966163457
Em outro vídeo, é possível verificar que a horda bolsonarista segue instalada, pedindo por um golpe militar, sem sofrer nenhum tipo de incômodo, na região central de Brasília.
Ainda na manhã desta quinta-feira (29), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizaram uma operação batizada de Nero para cumprir 32 mandados de busca, apreensão e prisão contra suspeitos de participar da tentativa de invasão à sede administrativa da PF no último dia 12.
PublicidadeAs ordens judiciais, expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, são cumpridas no Distrito Federal, em Rondônia, no Pará, em Mato Grosso, no Tocantins, no Ceará, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Entre os alvos da operação, estão bolsonaristas que frequentavam os atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília. Eles são acusados de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão. Pela manhã quatro pessoas haviam sido presas.
“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, escreveu nas redes sociais o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino. (Por Iris Costa)
É muita desinformação para uma única notícia.
Deveriam estar focados em cobrir os acontecimentos do nova gestão. Informar o que acontece no Puteiro Federal. Políticos são todos iguais, todos imundos, podres, são a escória da sociedade. CF, SG, TSF…casas de putas!!!