O Ministério Público de São Paulo se manifestou sobre a ação promovida pelo vereador Fernando Holiday (Novo), que alega desvio de finalidade no uso de recursos públicos a apresentação da cantora Ludmilla na Virada Cultural, no dia 29 de maio. Na ocasião, a funkeira fez um “L” com uma das mãos, logo interpretado por simpatizantes do presidente Bolsonaro (PL) como um “L” de Lula Livre.
“Conforme se percebe, ao menos em uma análise perfunctória, há diversos elementos que apontam para um desvio de finalidade em tal contrato que deveria ter finalidade cultural”, disse a promotora Eloisa Franco, argumentando à coluna Painel, da Folha de S. Paulo, que há fortes indícios de violação a princípios como impessoalidade, moralidade administrativa e legalidade.
A promotora também viu no evento algo semelhante ao showmício, proibido na legislação eleitoral brasileira. Em sua defesa, Ludmilla afirma que o sinal realizado no palco não era uma referência ao ex-presidente Lula, pré-candidato do PT à Presidência da República nestas eleições. Ludmilla defende que se trata de um “L” que faz referencia à letra inicial do seu nome.
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Confira o trecho do show contestado pelo vereador:
FAZ O L! pic.twitter.com/SHzOkcMFgQ
— LUDMILLA (@Ludmilla) May 30, 2022
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O vereador de Fernando Holiday entrou, no dia 30 de maio, com uma ação popular contra a Prefeitura de São Paulo para suspender o pagamento do cachê à cantora. O valor é de R$ 200 mil.
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