O desastre que vitimou Eduardo Campos atinge todos nós. Conheci Eduardo na Câmara dos Deputados e pude conviver com sua empatia, orgulho pela luta política do avô (Miguel Arraes) e ideal socialista, ainda que com concepção bem distinta da nossa.
Também tenho afável relação humana com sua mãe, Ana Arraes, e posso imaginar a terrível dor dela e dos demais familiares e amigos de Eduardo. Foi em um mesmo 13 de agosto, há nove anos, que o velho Arraes nos deixou. Numa perspectiva de fé, que talvez conforte pouco nesta hora, a coincidência temporal produz o reencontro de eternidade.
A vida é frágil e, por isso mesmo, precisa ser guiada por valores que a ultrapassam.
Minha solidariedade e do Psol à família de Eduardo Campos, aos seus muitos amigos e ao PSB.
Fora Arruda e toda a máfia
O Psol ainda é um partido pequeno, mas com vocação de grandeza, por mais que a grande mídia não dê a devida importância às nossas ações. E foi assim no Distrito Federal esta semana: por meio de ações ajuizadas pelo Psol e defendidas pelo nosso candidato ao Senado no DF, Aldemario Araújo, as candidaturas de Arruda, ao governo, e Jaqueline Roriz, à Câmara Federal, foram indeferidas no TRE-DF pelo envolvimento de ambos no mensalão do DEM.
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Esse acontecimento apresenta um grande avanço na política de Brasília, na medida em que, devido ao atual descrédito com o atual governo do Distrito Federal, Arruda se apresentava como uma “alternativa às avessas”. O Psol, por meio da sua ação no Judiciário, deu voz à indignação daqueles que se envergonhavam com essa candidatura e que exigem mudanças na política local. Seguiremos agora, e como sempre, nas ruas construindo uma real alternativa para o DF, por mais direitos e por mais ética na política!
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