A farmacêutica Pfizer, criadora da primeira vacina contra a covid-19 a ser aplicada em massa, emitiu um comunicado na noite dessa quinta-feira (7) no qual afirma que havia oferecido doses do seu imunizante ao governo brasileiro ainda no mês de agosto.
A proposta, segundo a empresa, poderia ter permitido a aplicação das primeiras doses no Brasil em dezembro, quando os Estados Unidos, a União Europeia e outros países começaram a usar a vacina da farmacêutica norte-americana.
“A Pfizer encaminhou três propostas para o governo brasileiro, para uma possível aquisição de 70 milhões de doses de sua vacina”, escreveu a empresa em nota. “Sendo que a primeira proposta foi encaminhada pela companhia em 15 de agosto de 2020 e considerava um quantitativo para entrega a partir de dezembro de 2020.”
A empresa norte-americana, porém, disse que não dá mais detalhes da negociação por ter assinado um contrato de confidencialidade com o governo brasileiro.
A vacina oferecida pela farmacêutica é vista com ressalvas pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e por Jair Bolsonaro, que já criticou uma cláusula contratual que, segundo ele, impediria a empresa de ser julgada no Brasil por eventos adversos decorrentes da aplicação da vacina. Segundo a farmacêutica, porém, os termos do acordo firmado com o Brasil seriam os mesmos de países que já estão vacinando, como Reino Unido, México e Israel.
A Pfizer disse que ainda aguarda uma decisão do governo brasileiro sobre a questão. Pazuello afirmou ontem que deve adquirir 100 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Butantan e pela chinesa Sinovac, e que conta com a vacina de Oxford, criada junto à farmacêutica AstraZeneca e produzida pela Fiocruz. Ainda há imunizantes da Rússia (Sputnik), da índia e de um consórcio de vacinas entre as possibilidades do Ministério da Saúde.
O Congresso em Foco aguarda retorno do ministério e da Anvisa. O texto será atualizado caso os dois órgãos se manifestem.
Pedido da Coronavac deve ocorrer hoje
O governo de São Paulo deve solicitar nesta sexta-feira o registro da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda não se sabe se o registro será do tipo emergencial.
A vacina teve eficácia de 78% na fase final de estudos e protege 100% em casos graves. A expectativa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é que a vacinação comece em 17 dias. O governo federal também anunciou a compra de 100 milhões de doses do imunizante.
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Definição de vacina:
vacina
substantivo feminino
1.
pus de
vesículas que vêm às tetas das vacas e cuja inoculação no homem produz
uma pústula que preserva da erupção variólica ( vacínia ).
2.
farmacologia•imunologia
suspensão
de microrganismos patogênicos, mortos ou atenuados, introduzida num
organismo a fim de provocar a formação de anticorpos contra determinado
agente infectante.
UOL mentiroso.
Apagaram o meu post.
Vacina é para ser aplicada em gente sã.
Não existe vacina boa para ”casos graves”
A Pfizer exige conhecimento de logística e de saúde pública, algo que esse general autoritário, insensível e subserviente já demonstrou não ter. Ele é cúmplice!