A cardiologista Ludhmila Hajjar, que recusou hoje o convite para ser ministra da Saúde, acredita que a o Brasil pode dobrar o número de mortos por covid-19 caso o governo de Jair Bolsonaro não mude o foco sobre a pandemia. “Um cenário sombrio com 500 mil, 600 mil mortes, com sequelas e consequências à longo prazo que não estejam sendo pensadas”, disse a médica à GloboNews.
Ludhmila disse que chegou esperançosa para conversas com o presidente, mas que não houve uma mudança do posicionamento dele. A médica, cardiologista em São Paulo, teria se reunido na tarde de ontem com o presidente, o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ludhmila, que tem 43 anos, considera que não houve um boicote do presidente à sua linha de pensamento, mas que ambas são conflitantes. “A preocupação é o impacto econômico da pandemia, o impacto social da pandemia”, disse, em entrevista.
Mas não deixou de fazer críticas diretas à condução da guerra contra a covid-19. “Estamos discutindo cloroquina, azitromicina, ivermectina, é coisa do passado, e a ciência já deu esta resposta”, explicou a cotada para a vaga, que disse que um dos problemas passa também pela falta de uniformidade na maneira como o tratamento ocorre no país – abordar esse tema, em sua opinião, seria o mais importante. “Não dá para esperar dezembro para estar com a população vacinada.”
A especialista chamou de “assustador” os ataques que recebeu de parte da base bolsonarista – que incluíram vazamento de dados, intimidações à sua família. A médica disse que deixou 70 pacientes internados em São Paulo para as conversas na capital federal.
Em um dos casos por ela relatados, três pessoas tentaram entrar no hotel onde ela estava hospedada e acessar seu quarto, se passando por membros de sua equipe médica. A segurança do hotel barrou a investida dos indivíduos, que acabaram por não ser identificados pela médica.
O presidente teria ciência destas ameaças, indicou a cardiologista. Questionada sobre qual teria sido sua reação, Bolsonaro teria dito que “faz parte”, e que ele mesmo recebe ameaças do tipo.
PublicidadeLudhmila Hajjar agradeceu a chance de poder estar com o presidente, sendo cotada à vaga de Pazuello no Ministério da Saúde. “Reitero minha honra de ter meu nome pensado, e tenho que respeitar a autonomia do chefe da nação, que esteja aliado com as ideias e a visão do governo”, disse. “E eu certamente não sou esta pessoa.”
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“Hotel em Brasília nega versão de Ludhmila Hajjar sobre invasão.”
A central de fake news já se adiantou e seus bovinos teleguiados estão postando até que a médica citada faz até abortos pra vender os fetos para o regime comunista de Cuba. Isso é o perfeito reflexo do que pensa e faz esse governo desgraçado.
Ela seria uma ministra fantástica! Ela é ultra capaz!
Se não tencionava ser ministra, não deveria nem ir ao encontro.
”Muito obrigado, eu não tenho interesse porque tenho problemas pessoais a resolver”.
Eu faço assim, dispenso muita coisa por Email e WhatsApp.
E ainda agradeço a quem eu detesto.
Caro Jorjão, não conheço a referida medica.Já o ignominável do Planalto eu conheço bem , muito bem, desde os velhos tempos do congresso.Talvez ela tenha aceitado conversar achando, ingenuamente, que após os quases 285.000 óbitos ele ,de alguma forma teria se sensibilizado e pudesse mudar sua forma de ver a situação. Ao ver que tudo permanece como antes na terra de abrantes, ela caiu fora.Já pensou em imaginar que pode ter acontecido dessa forma ou a sua sanha tenaz em sair em defesa do ignominavel não permite ?
Da próxima vez, eu peço para o candidato a ministro ligar para você antes, já que você conhece o congre$$o todo.
E até trocar uma ideia consigo de como combater a propagação do vírus.
Caro, em que momento acima eu digo que conheço o congresso todo?
Quanto a ligar para mim, que coisa mais sem nexo.Parece que vc não está inspirado hoje, né Jorjão?
Como vc fala que conhece o que um deputado fez, deve conhecer o que os outros fizeram.
Né?
Ou vc tam ”conhecido” de estima?
Caro Jorjão , seu protegido de estimação é conhecido pelo que nunca fez: de produtivo, de bom,de útil, Ele não sabe fazer nada de bom, é um incapaz.Só sabe provocar intrigas, desordens, desunião .Por isso ja era muuuuito conhecido por pessoas que procuram se manter mimimanente informadas.
Fez sim. Botou o seu protegido no xilindró.
Meu não, dispenso !. Quanto ao seu desafeto. aquele que vc não esquece, fala dele o tempo todo, em todos seus comentários, ele só saiu porque seu idolo pé de barro e os comparsas de Curitiba usaram de expediente ilegal, ilicito para a condenação.Deu no que deu.Agora vão ter que responder pelas maracutaias que fizeram.