O deputado federal Célio Studart (PV-CE) apresentou uma ação popular pedindo o afastamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a suspensão de atos da pasta que recomendam ou custeiam – com dinheiro público – medicamentos ineficazes no tratamento da covid-19.
A ação foi protocolada na sexta-feira (22) na Justiça Federal do Ceará e classifica a atuação do ministro no combate à pandemia como “desastrosa”.
“A contínua postura negacionista e omissiva do ministro de Estado da Saúde, além de ofender princípios constitucionais e diversos dispositivos legais, culminou em um resultado catastrófico para o país, num cenário de pleno descontrole da pandemia”, diz trecho do documento, que tramita na 10ª Vara Federal.
O parlamentar avalia que o Ministério da Saúde coloca em risco a saúde de toda a população brasileira, pela qual deveria zelar.
O documento também chama a atenção para os prejuízos causados com os gastos públicos absurdos em tratamentos como medicamentos como cloroquina, azitromicina e ivermectina, além da insistência do Ministério da Saúde em propor tratamentos contra a Covid-19 sem respaldo na comunidade científica, “em claro ato atentatório à moralidade administrativa”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (25) que Pazuello cometeu crime ao defender o chamado “tratamento precoce” para a covid-19.
Leia a íntegra do pedido:
> Aplicativo do Ministério da Saúde indica cloroquina até para sintomas de ressaca
Tem que avisar também os médicos do SUS.
Eles que estão receitando esses remédios para quem vai nas UPAs.
Se não faz efeito porque os médicos do SUS receitam?
Onde está o conselho da profissão?
Ah, tá, entendi.
O pessoal do conselho está ocupado preparando o boleto anual para poder receber a cobrança de anuidade?