O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou nesta quarta-feira (2) de uma reunião da comissão mista de enfrentamento à covid-19 do Congresso. O chefe da pasta foi convidado a explicar a denúncia de que o Brasil corre o risco de perder, por data de validade, 6,86 milhões de testes para diagnóstico do novo coronavírus, os chamados RT-PCR.
Pazuello defendeu que a testagem no Brasil está sendo feita de forma adequada e que a não distribuição do material de testagem estocado em Guarulhos ocorreu por motivos de queda na demanda dos estados na fase de desaceleração das infecções. O ministro disse que a pasta tem capacidade de atender o que for necessário aos estados.
Por ter um compromisso no Planalto, o ministro deixou a reunião mais cedo e a equipe da pasta seguiu com as explicações sobre o planejamento logístico de distribuição dos testes. Para o grupo, assim como afirmou Pazuello, as demandas dos estados foram atendidas, e quanto aos insumos estocados, apontaram que foi solicitado um estudo de extensão do prazo de validade e o pedido foi encaminhado à Anvisa.
O senador Esperidião Amin (PP-SC) questionou se de fato houve um atendimento das demandas dos estados e municípios. Ele citou que muitos governos locais adquiriram testes por preços maiores que os comprados pelo Governo Federal.
O deputado da oposição Reginaldo Lopes (PT-MG) criticou o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro e acusou o governo de má gestão dos recursos encaminhados para o enfrentamento da pandemia. A equipe do ministério rebateu as críticas afirmando que o planejamento do governo tem sido pautado pelo “respeito à ciência, com planejamento e compromisso com o país”.
Pazuello tem sido retratado por parlamentares da oposição e por técnicos e gestores da área de saúde como um ministro subserviente ao presidente. Além de tornar política oficial contra a covid-19 o uso da cloroquina, contrariando insistentes manifestações em contrário da OMS, o ministro aceitou alterar a metodologia na divulgação de dados, outro fato rechaçado pelo Supremo.
Vacinação
O ministro afirmou nesta quarta-feira (2) que o Brasil vai receber 15 milhões de doses da vacina do laboratório AstraZeneca, produzida em parceria com a Universidade de Oxford, até fevereiro de 2021.
Pazuello destacou que será importada tecnologia para que o país tenha capacidade de produzir as vacinas de forma autônoma já no segundo semestre de 2021. Segundo o plano apresentado pelo ministro, o Brasil terá até o fim do ano que vem mais de 200 milhões de doses entre as compradas pelo governo e produzidas internamente.
> Governo Bolsonaro quer mais cloroquina para enfrentar segunda onda
General subserviente e irresponsável brincando com a saúde dos brasileiros.
Muito simples, não há gestão .
O Brasil tem 210.000.000 milhões de habitantes e segundo o Con$órcio está com 175 mil mortes.
Qause não foi feito lockdown.
A Argentinha, que tem um governo ”progre$$ista”, tem 42.000.000 de habitantes de 40 mil mortes, embora tenha feito uma quarentena séria, segundo os famosos ”especialistas” ouvidos pelo UOL.
Já a Venezuela não fez nada e nem teve surto de Covid.
Em quem acreditamos?