E teve início o mais importante julgamento desde o rumoroso caso Adão e Eva. Mas ao contrário do célebre casal, os acusados de hoje, talvez porque sejam “grãos de sal”, “zeros à esquerda” ou “funcionários mequetrefes” (nas singelas referências dos próprios advogados), respondem por um pecado nada original: basicamente, venda de apoio político.
A propósito, é julgamento ou “autobullying” coletivo?
Na feira “moderna”, no lugar do fruto proibido, muito abacaxi para ser descascado. Em rede nacional. Uma maratona que, nas palavras de Marco Aurélio Mello, desafia o “fôlego fisiológico” dos ilustres ministros. Não por acaso, dois foram flagrados tirando um belo cochilo durante as sessões. Entre eles, Joaquim Barbosa, que na semana que vem terá pela frente a leitura do seu relatório de mil páginas. Durma-se com uma leitura dessaszzzzzzz…
Só um parêntesis: se alguém colocar numa peça de ficção um réu chamado Jacinto Lamas, vão dizer que o dramaturgo tá forçando a barra.
Eleições 2012: juiz eleitoral não curtiu supostas ofensas a vereador de Florianópolis via Facebook e ameaça compartilhar um bloqueio nacional obrigatório à rede por 24 horas. Quer mostrar que não vale tudo pelo social.
No funcionalismo público federal, em tempos de Olimpíadas, grevistas acusam governo de praticar um “quadro geral de migalhas” e o “nada sincronizado”.
É a PARADA de 7 de setembro, antecipada em um mês, e decretando dias de dependência para quem precisa do serviço público.
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