Fui eleito durante esta semana para presidir uma subcomissão permanente no âmbito da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Ela terá como finalidade promover o conhecimento e a difusão de programas exitosos referentes à segurança, ao combate ao crime organizado e ao sistema penitenciário no Brasil e no exterior. A subcomissão que presidirei, e que terá como relator o deputado Neucimar Fraga (PR-ES), terá também a incumbência de estudar e propor o aperfeiçoamento da legislação pertinente ao tema.
Sem dúvida, os objetivos são imensos e, por isso, sinto-me honrado com mais esse desafio. Afinal de contas, o trabalho que vamos realizar não representa somente mais uma ação reflexiva como resposta a uma tragédia. O fato de buscarmos a identificação de experiências que estão dando certo, para difundi-las a fim de proporcionar que outros estados e municípios também as adotem, por si só, parece-me uma iniciativa adequada.
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São várias as boas idéias que têm sido colocadas em prática. Numa época em que no geral as manchetes são as experiências negativas, nada melhor do que valorizarmos aquilo que pode servir de exemplo. Ninguém imagina que temos de “reinventar a roda” sempre. A cidade de Diadema, em São Paulo, implementou um programa importante que, envolvendo inclusão, prevenção e eficiência, reduziu sensivelmente os índices de criminalidade.
Já estamos agendando uma visita de trabalho até o município, bem como em presídios que desenvolvem projetos fantásticos. Antes do final deste mês, ainda, iremos à Colômbia, país que viveu uma realidade de violência que parecia irreversível e que hoje apresenta resultados surpreendentes. Vamos a Medelin e Bogotá conhecer o que está sendo feito por lá.
A comissão esteve também reunida durante esta semana como o ministro da Justiça, Tarso Genro, para definir uma forma de trabalho comum. Vamos acompanhar todo o processo de elaboração do programa “Segurança Pública com Cidadania”. Com certeza, o próximo período é promissor, com perspectivas de mudanças da realidade que vivemos hoje.
*Paulo Pimenta, 42 anos, é jornalista e deputado federal. Em 2006, foi relator da CPI do Tráfico de Armas.
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