O Plano Nacional para Banda Larga, intitulado “O Brasil em Alta Velocidade”, tem como objetivo massificar, até 2014, a oferta de acessos a banda larga e promover o crescimento da capacidade da infra-estrutura de telecomunicações do país, tendo como metas 30 milhões de acessos banda larga fixa e 60 milhões de banda larga móvel.
O estado do Amapá, ao lado de Roraima, são as únicas Unidades da Federação ainda não contempladas por serviços de banda larga, fato este limitador tanto para as atividades do setor privado quanto do setor público, especialmente quanto às oportunidades e obrigações relativas ao governo eletrônico.
As peculiaridades geográficas do Amapá, acessível apenas por via aérea e marítima, e sem integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia, apresentam desafios para as alternativas tecnológicas e de infra-estrutura a serem adotadas e que reclamam soluções urgentes, com vistas a assegurar a inclusão digital e o desenvolvimento sustentável, com isonomia de oportunidades.
A partir desta semana, inicia-se um novo momento para o estado do Amapá. Chega até o meu querido estado o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), um programa federal para atendimento à população de baixa renda com internet banda larga popular ao preço de R$ 35,00 o megabite.
O produto PNBL ofertado pela Telebrás tem uma importância substantiva para o país, já que exige uma contrapartida de qualidade e preços por parte dos prestadores de serviços de telecomunicações que aderirem ao programa, na oferta do produto de conexão à internet ao assinante final. Através de uma parceria com um provedor local, a Telebrás está iniciando esse programa no Amapá e sua meta é estendê-lo às demais cidades do estado.
Em um primeiro momento, a implantação será via rádio porque é a maneira mais rápida de chegar até Macapá. Mas quando o linhão que vai de Tucuruí até Macapá estiver pronto, provavelmente no final de 2013, o povo do meu estado terá uma internet totalmente com fibra óptica de alta qualidade.
Na sexta-feira (8), receberemos em Macapá o ministro Paulo Bernardo para a inauguração do PNBL junto à população do estado, o que é um marco importante para o Amapá. Acreditamos que essa iniciativa terá um grande impacto para o consumidor porque é um programa popular por meio do qual vamos atender à população de baixa renda com serviço a R$ 35,00. Como disse o presidente da Telebrás: “Em todo o país, a chegada da Telebrás provoca um grande impacto nas cidades porque ela incentiva a competição, o que provoca a queda de preços e o aumento na qualidade dos serviços.”
PublicidadeDigo isso porque entendo que o acesso à internet, com qualidade, é uma das portas essências para o caminho do crescimento econômico e social. A banda larga no Amapá chegará através de um dos nossos maiores cartões postais, o Rio Amazonas. Via margem esquerda do nosso belo rio, por intermédio de fibras óticas, o estado do Amapá vai ser incluído digitalmente.
Mesmo sabendo que os desafios não terminam por aí, que será preciso lutar para que o acesso à banda larga não seja para poucos e sim para todos, o meu estado agora pode enxergar de forma concreta e objetiva a possibilidade de um largo passo.
Quero agradecer ao ministro Paulo Bernardo e aos senhores Rogério Santana – ex-presidente da Telebrás e Caio Bonilha, atual presidente. Sei que a efetivação do PNBL tem muito das responsabilidades e sensibilidades que esses senhores demonstraram quando das inúmeras vezes que os procurei para falar da urgência da banda larga no Amapá.
E esta semana será consagrado ao Amapá a chegada desse produto de qualidade e com preços acessíveis. Caberá ao governo do estado acompanhar a evolução da implantação e estabelecer parcerias com o governo federal, a Telebrás e a Eletronorte para que possamos acelerar este processo e garantir ao nosso povo um novo momento de inclusão e desenvolvimento.
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